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sexta-feira, novembro 28, 2008

Sogno de bambino...

«Gosto do estilo de jogo do Manchester United. É o clube onde quero jogar um dia. Estive a um passo de me mudar para o futebol inglês, mas a proposta era do rival, o Manchester City. O meu coração disse-me para escolher o Steaua»
Tiago Gomes, ex-Estrela da Amadora

Nem de propósito!

Liga Sagres
Leixões 1 - 1 Naval



Nunca estive tão ansioso por uma segunda-feira.
Venha a liderança, pois então!

A voz dos outros

«Sei que muitos não concordarão comigo mas isso nunca condicionou a minha opnião, por isso digo, em alto e bom som, que levámos uma tareia das antigas porque temos um guarda redes mediocre. Sim, um guarda redes mediocre. Quim tem, para mim, culpas em 4 dos 5 golos sofridos. Se foram frangos? Talvez não, mas eu exigo que o guarda redes do Benfica faça muito mais do que Quim fez nestes 4 lances. Se tiverem estômago para tal revejam os golos e podem observar que o primeiro e o quarto golos são lances em que a bola cruza a pequena área, zona onde o guarda redes é dono e senhor, e como costume, Quim é incapaz de ganhar o lance, ser autoritário, ser rápido e decidido a sair à bola. No segundo golo temos aquilo que eu apelido desde há muito um "golo à Quim", o nosso guarda redes, como é habitual, está adiantado e um simples remate alto em direcção da baliza é sempre golo. Sempre. Já sofremos tantos golos assim que irrita. No quinto e último golo aconselho vivamente a verem e reverem a forma patética como Quim sai à bola, quase que pedindo por favor para o jogador grego não chutar a bola. Patético. Mediocre. Enquanto for este o guarda redes do Sport Lisboa e Benfica não seremos capazes de dar o salto qualitativo que todos ambicionamos.

A defesa falhou muito podem argumentar os defensores de Quim e terão toda a razão nesse facto, mas com Quim na baliza se a defesa falha é golo. Tão simples quanto isso. Quim só defende bolas à baliza rematadas de frente e se não forem muito altas, de resto "papa" tudo.»
in magicoslb.blogspot.com

Ninguém se ria...

Esta época:

Arsenal 4 - 0 FC Porto
Brasil 6 - 2 Portugal
Sporting 2 - 5 Barcelona
Olympiacos 5 - 1 Benfica

PS: Escusam de vir com "Ah, mas eu fui enrabado com preservativo de ouro" - não deixou de ser a sangue frio.

Benfica protagoniza tragicomédia grega

Olimpiacos 5 - 1 SL Benfica
(David Luiz)



O Benfica ter-se-à despedido da Taça UEFA, ontem, deixando a pior das imagens na montra europeia. O super-plantel de Quique (sem ironia) confirmou a tendência Outono-Inverno das equipas portuguesas, e protagonizou mais uma goleada sofrida - depois do Porto (em Inglaterra), da Selecção (no Brasil) e do Sporting (contra o Barça), a correr mal a alguém, teria de ser ao Benfica. Não o digo por calimerismo, apenas porque é fácil de se ver que construir uma equipa e atacar as competições caseiras é uma coisa; ter pretensões de se fazer o milagre de impressionar a Europa do futebol é outra.

O agoiro começou com a conferência de imprensa que projectava o jogo, e em que Quique já dizia satisfazer-se com o empate. Ele estudara o adversário, sabia o que dizia. Mas não há táctica que resista a um golo aos 40 segundos, nem à eficácia dos gregos. O Benfica podia ter jogado melhor, mas Valverde, treinador dos gregos, também estudou a lição e mordeu o Benfica no seu calcanhar de Aquiles: pressão imediata à saída do sector defensivo. Sem Carlos Martins ou Katsouranis para fazer o jogo respirar logo à saída da defesa, esta equipa sofre. E, com ela, sofrem os benfiquistas. Soluções, precisam-se!

Assim que o primeiro golo grego entrou, logo aos 40 segundos, tive um flashback que me arrepiou a espinha. Tamanhas foram as facilidades dos golos seguintes, que o fantasma dos Balaídos se me assombrou a televisão. David Luiz ainda compensou 1/4 dos desastres que protagonizou na defesa, e reduziu para 3-1. Ao intervalo, quatro remates dos gregos em 45' tinham resultado quatro golos. Pior é impossível.

O segundo tempo foi um teste à paciência de qualquer benfiquista - já se sabia que, no futebol, não há milagres, pelo que penso que a vontade de soprar para os ponteiros dos minutos terá sido generalizada. As substituições não acrescentaram nada à equipa, e o Benfica ainda sofreu mais um golo.

No final, Quique pediu desculpas aos benfiquistas e, mais uma vez, fez uma análise fria e acertada do jogo que há segundos terminara. Fez bem ao não despejar as culpas para ninguém, mas a verdade é que, se não fosse o registo de Vigo, esta teria sido a pior goleada de sempre do Benfica, em competições europeias. Não é normal o Benfica "apanhar" cinco, seja de quem for!

Anteontem à noite, no fim da goleada do Barcelona a mais uma equipa, pensei "se fosse sportinguista (*gulp*), o que pensaria, para amenizar a dor?" Eles lá saberão; no que toca ao meu clube, resta-me continuar a pensar que esta competição é um "estorvo" a uma equipa que se está a construir e que não precisa de pretensões como "ganhar a UEFA"; nem "ganhar o campeonato" foi exigido ao treinador - esta derrota foi uma descida à Terra.

Num último comentário à prestação do Benfica nesta Taça UEFA, o que me chateia mesmo não é ter perdido, apesar de ter perdido de forma tão cruel (porque nem se pode argumentar que se jogou bem); o que me chateia mesmo é ter perdido em casa com o Galatasaray. Uma vitória em casa e dois empates fora chegavam bem para as contas. Assim, não.

Lição aprendida, a melhor maneira de esquecer esta derrota é ganhar o jogo de segunda-feira.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Motivação

Ainda o Brasil-Portugal

«Repare-se, por exemplo, no caso de Danny, a mais recente aquisição da Selecção. Na penúltima jornada do campeonato russo, jogou em São Petersburgo, no domingo, dia 16; a 17, no dia seguinte, viajou para Lisboa, provavelmente via Frankfurt e talvez também com escala em Moscovo — um mínimo de oito horas de viagem, entre voos e aeroportos; nessa mesma noite, embarcou para um voo de dez horas até Brasília, saindo de uma temperatura de alguns dez graus negativos para as temperaturas do Verão brasileiro, a rondar os 35; no dia seguinte, treinou-se em Brasília e na noite seguinte, quarta-feira, a uma hora que para ele equivalia às 4 da manhã em S. Petersburgo, jogou contra o Brasil e até marcou o golo inaugural; terminado o jogo, seguiu-se hora e meia de autocarro e embarque para Lisboa, em novo voo de dez horas; desembarcado em Lisboa ao meio-dia de 5.ª feira, ei-lo a reembarcar para S. Petersburgo, via Frankfurt: mais oito horas de viagem, até chegar a casa, depois de ter percorrido 23 mil quilómetros em quatro dias; sexta-feira, acorda em S. Petersburgo e voa para Moscovo, onde, no dia seguinte, joga os 90 minutos no último e decisivo jogo do campeonato contra o Dínamo, em que o seu clube, o Zenit, disputava o 5.º lugar e a participação na Taça UEFA do próximo ano (o Zenit ganhou e Danny marcou dois golos e assistiu o terceiro); seguiu-se novo voo de regresso a S. Petersburgo e, enfim, o descanso. Imagine-se o entusiasmo com que ele irá receber no futuro novas convocatórias para jogos destes...»

(...)

«Em Brasília, ele [Cristiano Ronaldo] não se perdeu por cansaço nem por falta de talento: perdeu-se por falta de humildade, incapacidade de pensar na equipa e não apenas em si próprio, parecendo uma barata tonta às voltas com fintas falhadas e rodriguinhos sem sentido para impressionar as meninas da plateia. O problema de se querer ser vedeta todos os dias é que não se pode falhar dia nenhum... Ele é o número 1 do mundo? Ponha os olhos no Messi ou no Ibrahimovic e vai ver que não. Ou então, que alguém o ponha a ver os vídeos de um senhor chamado Eusébio da Silva Ferreira, que ganhava um centésimo do que ele ganha, jogava bem mais do que ele e era capaz de chorar depois de perder um jogo pela Selecção.»

- Miguel Sousa Tavares
in A Bola

O outro lado

«A BOLA — Trocar o Benfica pelo Bétis significou, naturalmente, melhores condições financeiras...

NÉLSON—Agora, estou numa posição muito melhor. Ganho sete vezes mais do que ganhava no Benfica! Foi um peso que tirei de cima. Agora, tenho condições para jogar mais tranquilo, posso dedicar-me plenamente ao futebol e não estar preocupado com outros problemas. Somos 18 irmãos, não sou responsável por eles, não me vejo obrigado a tomar qualquer atitude, mas sou sensível, tenho muitos sobrinhos que vivem com dificuldades. Mais que jogador, sinto-me um ser humano e nada me faz mais feliz que poder ajudar a minha família e em particular o meu pai, que passa por uma situação muito complicada após o acidente que sofreu na data do meu 23.º aniversario. Foi um enorme choque para mim e, a partir daí, fui vítima de constantes lesões.»

Nélson, antigo defesa direito do Benfica
- in A Bola
Assim, sim. Força, Nélson.

Ontem, hoje e amanhã



...Dois dias depois do FC Porto ter vencido justamente o Fenerbace, na Turquia, (excelente recepção em manchete, a repetir um gesto técnico que já se vira o ano passado - o homem é especialista!)...

...Um dia depois do pior resultado europeu de sempre, em Alvalade (com direito a olés dos sportinguistas à própria equipa!! e cânticos do Benfica por parte dos adeptos catalães - momentos históricos à sua maneira)...

...o Benfica prepara-se para defrontar o Olimpiacos, da Grécia, num grupo da UEFA que tem tantos campeões nacionais quanto o grupo do Sporting, na Champions (já nem menciono o FCP, único campeão nacional do seu grupo).

Pela primeira vez em muitos anos, o Benfica tem possibilidades (e estatuto para se dar ao luxo) de ter um banco com alternativas credíveis aos habituais titulares, à excepção do sector direito do terreno. David Luiz deverá ser o substituto de Luisão, assumindo Nuno Gomes a tarefa de pensar e escoar as jogadas atacantes dos encarnados.

Apesar de não acreditar nos vôos europeus desta equipa (principalmente após o desaire contra o Galatasaray, em casa), pode ser que se repita a vitória de há nove anos, já Nuno Gomes facturava pelo Benfica. Continuo a preferir sonhar com o campeonato - e, mesmo assim, não o exijo.

Força, Benfica!
Boa sorte, Braga!

quarta-feira, novembro 26, 2008

Wallpaper do glorioso

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Tenho orgulho neste Benfica



...Não apenas orgulho no Benfica que é a única equipa imbatível nas ligas europeias, à data deste post;
...Não apenas pelas personalidades com cargos de relevo na estrutura benfiquista que não confudem as árvores com a floresta;
...Não apenas porque alguém, finalmente, deixa o melhor presidente das últimas décadas fazer o que melhor faz: trabalhar;
...Mas, também (e principalmente), porque ninguém pisa os calos desta instituição grandiosa sem ficar em sentido.

Nem é preciso dizer que acredito num projecto de futuro, cujos resultados se podem ver no imediato. Numa época difícil, em que a sociedade, as circunstâncias e a Justiça são particularmente agrestes e austeras para com o português que não consegue tomar gosto nem ficar feliz pelo que quer que seja, haja Benfica.

O que diz Aimar

terça-feira, novembro 25, 2008

Opiniões

«Cristiano Ronaldo é um jogador muito sobrevalorizado. Quando não marca golos, o seu papel no campo está muito limitado. Torna-se num jogador medíocre.»
Marcos Senna, jogador do Villareal

«Cristiano Ronaldo é o melhor do Mundo. O que fez na última temporada foi incrível, ao ganhar a Premier League, a Liga dos Campeões e a Bota de Ouro - Ronaldo é uma máquina e um jogador incomparável.»
Fernando Torres, jogador do Liverpool

segunda-feira, novembro 24, 2008

Rir é o melhor remédio

Lapidar

«Sim, creio que é justo [os jogadores de futebol receberem tanto dinheiro]. Infelizmente diz-se que os jogadores ganham muito sem merecerem, mas o futebol é um negócio que gera biliões de dólares. O centro desse negócio são os jogadores e nada mais justo que aqueles que fazem girar esse negócio serem remunerados justamente»

- Kaká, o melhor jogador do Mundo

domingo, novembro 23, 2008

Prova superada com tranquilidade

Liga Sagres
Académica 0 - 2 SL Benfica

(Ruben Amorim, Cardozo)



O Benfica foi (veio?) a Coimbra derrotar a Académica, um ano depois da sua última derrota em casa (contra o Benfica, registe-se).

O jogo foi relativamente equilibrado até ao golo de Rúben Amorim (que se estreou a marcar pelo Benfica) brilhantemente assistido por Nuno Gomes. O avançado português fez parte de um lote de jogadores que não são habitualmente titulares (como Cardozo, Rúben Amorim, Bynia e David Luiz) e que começaram de início . Aimar, Suazo, Jorge Ribeiro, Katsouranis, Di Maria e Carlos Martins foram jogadores que, por impossibilidade física ou por opção técnica, ficaram de fora do "onze".

O Benfica segurou a vantagem até ao intervalo, e a segunda parte começou com um penalty "cavado" por Reyes. O espanhol terminou um slalom por entre vários jogadores da Briosa com uma queda após alegado toque de Pavlovic. Como Rui Santos disse, este é um daqueles lances em que ninguém fica chocado se o árbitro assinalar pénalti - eu ficaria chocado se não assinalasse, registe-se... Óscar Cardozo facturou, e a história do jogo morreu ali. Vitória justíssima para o Benfica.

Com este triunfo, o Benfica continua a um ponto do Super Leixões (ainda com Wesley) e a cinco do Sporting. O Porto não jogou, pelo que está a sete pontos de distância, com um jogo a menos. Acho que, em 27 anos de vida, não me lembro de olhar pelo retrovisor e ver o FCP a sete pontos de distância...

Quique Flores poupou jogadores para o jogo de quinta-feira, contra o Olympiakos. Será um jogo muito difícil, e que provavelmente ditará o afastamento dos encarnados da Taça UEFA - ganhar na Grécia vai ser extremamente complicado. Sou da mesma opinião do Carlos Martins, que prefere ser campeão nacional pelo Benfica a ganhar a Taça UEFA.

Força, Benfica!


Mostrem que estudaram bem a lição* e levem de vencida a querida Briosa!
___
*Termo para cumprir a quota mínima de metáforas relacionadas com a vida escolar que qualquer tema relacionado com a Académica acarreta.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Brasil, 6 - Portugal, 2

Portugal perdeu 6-2. Fiquei acordado até às três da manhã – a ver o jogo e, depois, com insónias próprias de uma derrota pesada e humilhante. Apenas os comentadores da TVI – os mesmos de sempre –, para nos convencerem da impossibilidade de discutir, actualmente, taco-a-taco, o resultado de um jogo de futebol com a selecção brasileira. Para aqueles indivíduos, jogámos contra extraterrestres.

A equipa foi mal escolhida; mal montada; e sobretudo, a maioria revelou falta de disponibilidade física e mental para representar a selecção nacional. Carlos Queiroz voltou a errar; os jogadores voltaram a revelar e a provar incapacidade e falta de vontade.

O sucesso da selecção nacional é, sempre foi, um problema de mentalidade, que parte de dentro para fora (“alimentando” a auto-estima dos portugueses). Não falta talento ao nosso futebol (temos presente e futuro, como se viu na véspera)! Mas esta equipa carece de disciplina e humildade. Aguardamos impotente e pacientemente pelas correcções – e pelos jogos oficiais.

Viva o Benfica! Fora com os oportunistas!

As claques de futebol – dos clubes “grandes” – servem, e sempre serviram, para alguns indivíduos praticarem, livre e anonimamente, junto dos mais jovens, os mais variados actos ilícitos, onde se inclui o tráfico de drogas e armas. (porquê tanto espanto?)

A acção junto dos No Name Boys deixa o povo (onde me incluo) mais satisfeito e seguro. Eu sou do Benfica: gosto da opção da actual direcção – na figura do presidente Luís Filipe Vieira – ao não reconhecer nem apoiar, dentro e fora dos recintos desportivos, claques ilegalizadas ou grupos de criminosos.

Ao que parece, o DIAP de Lisboa funciona. Ainda bem! Resta saber, como cidadão português, se os outros departamentos – a polícia e a justiça – também. Sem influências ou intervenções de ricos e poderosos. Entretanto, fica uma sugestão de leitura (na foto), dirigida ao nosso Ministério Público, que pode desbravar algum caminho.
p.s.: num blog benfiquista esperava-se, certamente, refrerências à claque oficial SuperDragões, pelo facto dos seus elementos já terem roubado e espancado, de Norte a Sul do país, pese terem servido como escolta pessoal dos dirigentes do FC Porto aquando das repetidas presenças em tribunais. Ou então, ao facto de Fernando Madureira, líder do referido grupo oficializado de adeptos, ter adquirido, recentemente, a pronto e em dinheiro vivo, um restaurante na zona do Grande Porto, pela quantia de 25o mil euros. O dito dirigente - dono de automóvel da marca Porshe - declarou, à direcção-geral de impostos e contribuições, que ganha o ordenado mínimo (recordo que, actualmente, é de 425 euros).

Rude acordar



No dia em que a Selecção Nacional perdeu por seis, eu estava a dormir.

Pelos vistos, não era o único.

E a culpa, não se casa?

segunda-feira, novembro 17, 2008

Outro Benfica... outro Estrela... outros tempos!

Parabéns, Manuel José!



O Mister que, um dia, disse que «para treinar o Benfica até abdicava do salário», teve de emigrar para o Cairo, onde treina o "Benfica do Egipto".

Manuel José acaba de ganhar a quarta "Champions Africana", a sua 17ª final ganha, em 18 (!!!) pelo Al-Ahly. O desatino com o Sistema ostracizou o treinador que fez furor com o Boavista, no início dos anos 90.

No dia da vitória, dedicou-a a todos os portugueses que gostam de futebol. Parabéns, Manuel José!

Sidnei resolve

Liga Sagres
Benfica 1 - 0 Estrela da Amadora
(Sidnei)



O Benfica levou de vencida o Estrela da Amadora, uma equipa composta por jogadores que estão a trabalhar de borla desde o início da época. Apesar de continuar no segundo lugar, a um ponto do Leixões (que ganhou em Alvalade), a turma de Quique Flores mantém uma invulgar distância para os seus rivais históricos: quatro pontos de vantagem sobre o Porto, e cinco sobre o Sporting.

Não vi a segunda parte do jogo. A segunda parte, ouvi-a pela Antena 1. Do que vi, deu para reparar que a equipa entrou muito bem, com uma fluidez de jogo assinalável e que permitia criar lances perigosos, apesar da falta de acerto nos últimos metros. Ainda deu para ver Suazo a falhar um golo "certo" - lances típicos de equipas que acham que "o golo há-de acabar por chegar".

A fórmula da segunda parte terá sido algo baseado em transpiração, mais do que inspiração. O que importa é a vitória, pois, no fim das contas, o que importa são os pontos e não as vitórias morais - são os pontos que dão tranquilidade para treinar e jogar sem pressão, são os pontos que dão os campeonatos. Ainda falta muito para se jogar... há que continuar com os pés bem assentes na relva!

quinta-feira, novembro 13, 2008

Fogo Posto

«A venda de bilhetes está fraca e ainda não chegámos aos 200 bilhetes vendidos, mas as claques também ainda não estão inseridas, daí a estimativa de 500 adeptos do Vitória no Dragão. Os bilhetes são caros e o FC Porto, pela primeira vez, não aceitou fazer nenhum protocolo connosco, nem nenhuma permuta. Quando vierem cá vamos fazer a mesma coisa e vamos pôr os preços dos bilhetes a 15, 20 euros, conforme na altura nos der na real gana»

«esta posição do FC Porto está relacionada com o caso no TAS, só pode ser isso, porque pedimos atempadamente e insistimos esta semana apenas nos 200 convites para as claques e nem isso tivemos. O ano passado os bilhetes custavam 10 euros ao abrigo da permuta que também fizemos com o Benfica e demais clubes e foram 2500 adeptos ao Dragão»

«Nem resposta tivemos, foi tudo via telefone, através da nossa insistência. Por duas vezes disseram que não nos dariam bilhetes mais baratos e, sinceramente, não esperamos isto, porque quando vierem cá também vão ter necessidade e nós vamos dizer que não. Estão a confundir as coisas, aliás, são coisas mesquinhas e as permutas acontecem com qualquer clube e em todos os jogos, porque todos têm a ganhar com isso. Precisam de nós e nós precisamos deles, é uma estupidez andar aqui com estas guerrinhas. O FC Porto quis dizer que não quer nada com o V. Guimarães e está de relações cortadas. Oficialmente não tiveram coragem de dizer isto, o problema é deles»

«O FC Porto é obrigado a mandar os convites para a Direcção e convites de bancada. O presidente do Vitória e a Direcção vão ficar na tribuna do Dragão, mas não deve ser ao lado. O regulamente diz que o FC Porto tem de dar oito convites presidenciais. O FC Porto estava habituado a pedir oito, mais dez, mais um camarote e quando vier a Guimarães não levará nada, como imaginam. Levam os convites do regulamente e chapéu, porque os grandes clubes trazem um staff muito numeroso e nós cedíamos a tudo, mas com o FC Porto teremos de rever a situação»

«Quem não deve, não teme e vamos estar no Dragão. Na altura [recursos no TAS] o FC Porto olhou pelos seus interesses, como o V. Guimarães olhou pelos seus. Senão não andavam a correr para os tribunais da Suíça. Se ninguém nos receber no Dragão será normal. É preciso separar o trigo do joio, cada macaco no seu galho. Qualquer pessoa de bom senso sabe que é assim: o FC Porto não tinha nada que ter este comportamento, querem continuar a ser os reis do Norte, que o sejam à maneira deles»


Aberto Oliveira,
Vice-Presidente do Vitória (de Guimarães)

quarta-feira, novembro 12, 2008

O Penafiel que (não) chegou a acontecer




Não é o Flamengo, é o Union: o Real Madrid foi eliminado da Taça do Rei (que é adepto do clube madrileno...) por um clube da II-B!

terça-feira, novembro 11, 2008

Então, meninas?

Não se peguem...

E a "dobradinha" aqui tão perto...

Dispenso referir – ou até sublinhar – males alheios; mas este fim-de-semana teve momentos risíveis.:

1. Paulo Bento criticou Bruno Paixão – e incentivou à violência (o que é crime público). Fez bem (no caso do árbitro, obviamente)! O juiz setubalense é obviamente incompetente e, mais uma vez, prejudicou o espectáculo. Mas atenção: de três penáltis não assinalados, dois beneficiaram o FC Porto (refiro-me às faltas de Anderson Polga e Rui Patrício, ambas sobre Hulk; a outra é a de Rolando, por mão na bola. No lance entre Rochemback e Rolando, já no prolongamento, o jogo estava parado). E as expulsões são todas bem avaliadas – embora o critério disciplinar tivesse carregado de incoerência.

2. O Núcleo do Sporting na Pedrulha (Coimbra) assinalou, este fim-de-semana, mais um aniversário. O "ponto alto" foram as homenagens a duas figuras ímpares na história do clube: o ex-presidente Jorge Gonçalves e o ex-jogador João Vieira Pinto. Boas escolhas (que dizem tanto)!

3. O FC Porto - o que ganhou em Kiev e em Lisboa - ainda é o pior dos últimos 10 anos; estou curioso, actualmente, para perceber quem "manda" naquele balneário: Bruno Alves, Pedro Emanuel ou o clã argentino. Entretanto, já se percebeu que Nuno "manda" no "banco" (na asuência de Pedro Emanuel). O aparecimento de Hulk - jogador com enorme potencial, pese a sua imaturidade táctica -, com um valente "vai tomá no cú", bem dirigdo a Lisandro Lopez, poderá complicar as contas.

Benfica pass(ei)a na Taça

Benfica 3 - 0 Desportivo das Aves (Liga Vitalis)
Yebda, Luisão, Maxi Pereira


Depois do jogo sofrível contra o Penafiel, o Benfica de Quique apresentou a sua outra "primeira equipa", decidido a ganhar o jogo desde cedo. Yebda encarregou-se de marcar ainda antes dos 5 minutos, com um cabeceamento de alto requinte técnico (ao contrário do "lendário" golo do Marcelo, este tinha mesmo de ser marcado com a cabeça).

As facilidades continuaram durante a primeira meia-hora, que foi o tempo necessário para o Benfica ampliar a sua vantagem para 3-0. Curiosamente, não foi nenhum avançado a marcar os restantes golos. A impressão que fica é que Suazo não quis e Cardozo não conseguiu...

O paraguaio não atravessa um bom momento - as suas movimentações são perras (é um jogador para o toque final) e nota-se que não há prazer em jogar futebol. Algo se passa com Cardozo.

Como nota positiva, realce-se o regresso de David Luiz, que terá de lutar (muito) para roubar o lugar a Sidnei. Diria mesmo que está atrás de Miguel Vítor, na lista das prioridades de Quique, para o sector central da defesa.

Costuma dizer-se que é difícil encontrar-se motivação para os jogadores das equipas "grandes" defrontarem equipas "inferiores". Quique terá passado a mensagem e, se o jogo foi fácil, mérito haverá para todo o conjunto encarnado, que o tornou fácil.

O Jamor já esteve mais longe... mas o que eu quero mesmo é ganhar o campeonato.

Novo layout do blog

Lamento, mas com esta mudança de layout (em permanente actualização), os comentários do Haloscan foram-se. Tinha de ser.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Força Benfica!

O Benfica nunca terá tocado no céu; muito menos chegou agora ao Inferno – como parece hoje afirmar, em uníssono, a imprensa da especialidade (e, é claro, os adeptos adversários).

O Benfica tem o melhor conjunto de atletas do futebol português. A melhor equipa técnica, se comparada com a dos outros “grandes”. E a melhor estrutura – competente e honesta –, sobretudo aquela “ponte” personificada em Rui Costa, entre balneário e direcção.

Ainda falta, obviamente, espaço e tempo para a equipa alcançar regularidade exibicional e estabilidade emocional, qualquer seja o jogo ou competição. É necessária paciência: e ontem, os sócios e adeptos do Benfica, presentes no Estádio da Luz, provaram, finalmente, disposição para aguardar, renovando – através da ovação a terminar o encontro – a confiança neste projecto e nos seus protagonistas.

O Benfica está no bom caminho; e acredito que surjam as primeiras (de muitas) alegrias, já a curto prazo. Viva o Benfica!

A análise do "Menino de Ouro"

A análise de JVP

Benfica | Galatasaray
1 | Velocidade a funcionar

Este é um daqueles jogos que têm de ser partidos para melhor se tentar explicar o que aconteceu, porque ontem houve dois Benficas: um veloz e vivo que criou oportunidades que não concretizou; outro que se anarquizou, foi dominado e permitiu que o adversário criasse situações de golo que só é costume ver nas peladas, durante os treinos.

Depois de um começo equilibrado, com uma oportunidade para cada lado, o Benfica foi-se superiorizando e criou mais oportunidades de golo, principalmente quando jogava em velocidade e utilizava lançamentos em profundidade, para aproveitar as características de Suazo. Foram 45 minutos muito interessantes por parte do Benfica, que conseguiu pôr a nu as limitações do Galatasaray, uma equipa bastante experiente nestas andanças das competições europeias, mas que se deu mal sempre que foi pressionada. Só que a equipa portuguesa não aproveitou a metade do jogo em que foi melhor e depois sentiu amargos de boca.

2 | Desorganização e anarquia benfiquista

Depois do jogo com o Guimarães, pode pensar-se que Quique Flores arriscou demasiado ao introduzir alterações no onze, mas não creio que estivesse aí o problema. Este plantel do Benfica permite ao treinador, pelo menos do meio-campo para a frente, fazer a rotatividade que entender. Além de que as alterações feitas não foram propriamente decisões de risco, pois o Nuno Gomes antes de sair da equipa em Guimarães estava a jogar muito bem e o Di María é sempre uma incógnita, podendo-se sempre esperar que faça coisas diferentes. O bom resultado e a exibição de Guimarães não eram razões suficientes para que o treinador não mexesse na equipa. O problema foi a falta de organização e também não me pareceu que houvesse voz de comando. Pelo menos dentro do campo.

3 | Oportunidades que só se vêem em peladas

Com o Benfica incapaz de perceber o que se passava à sua volta, mesmo depois das entradas de Aimar, Carlos Martins e Cardozo - numa equipa à deriva nada acrescentaram, o que fizeram foi mais do mesmo -, o Galatasaray jogou tão à vontade no meio campo benfiquista que criou situações de golo que pareciam coisa de pelada durante um treino. Lances de todo invulgares a este nível, mas a verdade é que aconteceram. Era fácil perceber que os turcos estavam mais perto do segundo golo do que os benfiquistas de chegarem ao empate, até que chegou o segundo golo, de uma forma fácil, com a defesa do Benfica em linha e muito junta, fazendo uma oposição passiva. Culpa do meio-campo, que não pressionou o portador da bola, do Di María que não acompanhou a entrada de Akman no corredor esquerdo, e dos centrais, que deixaram Umit Karan isolado. Vi e revi as imagens do segundo golo, que são o retrato fiel do que é uma equipa partida. De resto, o Benfica atacava com cinco unidades que não voltavam para trás, deixando as questões defensivas para os quatro defesas mais o trinco. Uma desorganização crescente que levou à total perda de controlo. Enquanto isso, o Galatasaray da segunda parte foi uma equipa madura, que soube esperar pelos momentos certos para desferir os seus golpes e ganhar com justiça.

4 | Plantel permite rotatividade tranquila

Depois do intervalo, o Benfica voltou a revelar problemas que já se lhe tinham visto nos jogos iniciais da época mas que nos últimos jogos pareciam estar ultrapassados. A equipa regressou ao campo apática. Incompreensivelmente, deixou de pressionar, deixou de aplicar velocidade nos movimentos ofensivos e passou a ter mais dificuldade em comandar o jogo, ataque que acabou mesmo por ceder o controlo aos turcos. Experiente, o Galatasaray percebeu as fragilidades do Benfica, cresceu, pegou no jogo a seu bel-prazer e abriu o activo. Um golo que se adivinhava, pela forma desligada como jogava a equipa da Luz. Após o golo, quando se pensava que iria reagir de forma positiva, o Benfica desorganizou-se, anarquizou-se, a equipa partiu-se e o Galatasaray jogou como quis, utilizando a possa de bola como arma e chegando à área encarnada com facilidade e sem oposição.

5 | O Meira que se esperava

Sobre o Galatasaray vou dedicar algumas linhas ao Fernando Meira, que fez na Luz a exibição que sempre se espera dele. Certinho, prático, utilizando processos simples e eficazes, liderou a equipa turca em termos defensivos, mas não limitou o seu papel às tarefas de médio mais recuado. Pelo contrário, acompanhou a equipa nas saídas para o ataque e pudemos até vê-lo junto à área do Benfica.

6 | Parabéns ao Braga

Uma referência também ao Sporting de Braga, que está de parabéns, pela atitude que demonstrou num estádio sempre difícil e frente a um adversário mítico e sempre muito forte. O resultado foi uma tremenda injustiça, pois a haver um vencedor deveria ter sido o Braga. Parabéns também ao Jorge Jesus, que foi a S. Siro jogar com cinco elementos de características ofensivas no cinco inicial. Ou seja, manteve-se na senda daquilo que tem sido o brilhante comportamento do Braga nas competições europeias.

- João Vieira Pinto, in O JOGO

O golaço de Ronaldinho contra o Braga

Galatasaray congela ambições europeias do Benfica

Benfica 0 - 2 Galatasaray (Turquia)
Taça UEFA - Fase de Grupos
2º Jogo



O Benfica perdeu justamente contra o Galatasaray que, segundo Fernando Meira, terá feito a melhor exibição da época.

Apesar do talento de Suazo, o resto da equipa não encontrou soluções para o ataque - não se viram jogadas básicas e características do bom futebol. Na defesa, ficam na retina os lances que colocaram a nú as fragilidades encarnadas: a falta de rapidez dos defesas, nos passes a rasgar (principalmente no lado de Maxi e Luisão), e a falta de reacção (patente nos dois golos turcos).

Não é o fim do mundo: não temos de ir à Turquia vencer por três, e ainda temos mais dois jogos (Olimpiakos da Grécia e Metalist da Ucrânia, se não estou em erro) para provar que merecemos um lugar na fase seguinte.

Antes do jogo começar, refreei os ânimos de um amigo benfiquista: não se pode exigir o título nacional nesta época; muito menos um título europeu. Quique já avisava que este Benfica ainda não tinha asas para voar, e é bom que os benfiquistas também o saibam. Se a nossa luta for "apenas" a Liga Sagres, a Taça do Banco e a Taça da Cerveja, que seja.

PS: parabéns ao Braga, que ontem se bateu com um colosso mundial recheado de estrelas no seu reduto, e que se bateu de igual para igual. Jesus terá a sua hipótese.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Hoje não é um dia qualquer...



...HOJE JOGA O BENFICA!
Na Benfica TV, está claro!

A minha aposta:
Quim
Jorge Ribeiro, Sidnei, Luisão e Maxi
Yebda e Katsouranis
Reyes e Amorim
Aimar
Suazo.

Suicida



«Temos muita coisa para lhe oferecer. Praia, casino, a Espanha aqui mesmo ao lado¿ Não lhe faltaria nada.»

Carlos Martins, presidente do Beira-Mar de Monte Gordo, que pretende contratar Mário Jardel

A publicidade já ninguém lha tira.

É preciso o André Luiz fazer bosta (uma zequinhada)...



...para se ver que o Carlos Alberto até tem "cabecinha".

segunda-feira, novembro 03, 2008

1887-2008; a Académica faz hoje 121 anos

Sou de Coimbra: nascido e criado – o que me “enche” de orgulho. Não entendam esta última frase como presunçosa ou vaidosa (como já me acusaram por diversas vezes). Simplesmente nutro um sentimento – alheio racionalmente a mim próprio –, que me faz adorar, mais do que a qualquer outro ponto do país, a cidade e o distrito de Coimbra. O que, aliás, não me impede de reconhecer, talvez até com mais facilidade, virtudes e defeitos daquela terra e daquela gente.

Gosto de Portugal e dos portugueses. Mas a minha casa é Coimbra. Por isso mesmo, as pessoas e as pedras da minha cidade são, para mim, especiais. Assim como o azul do "seu" céu ou o verde das "suas" árvores; ou até mesmo o ar que por lá respiro.

Sou do Benfica e da Académica. Da Académica ou do Benfica. Nunca me importei com pormenores; nem aceito criticas: afinal, o coração é meu e, ainda assim, não o consigo controlar. De qualquer das formas, em dias de encontros a vermelho e preto fecho as janelas e as luzes, desligo televisões, rádios e telemóveis. E vou para a cama mais cedinho. Costumo saber das coisas no dia seguinte – quando me é permitido – e passo a prestar atenção ao quadradinho que me indica a “Próxima Jornada” e me acaba com o sofrimento. Enfim, são só algumas horas de total descontrolo físico e emocional (depois volto tudo ao normal, penso eu!)

A Associação Académica de Coimbra comemora hoje (dia 3 de Novembro) 121 anos de vida! Para quem não sabe, o meu sonho (realista) é ver a Briosa vencer no Jamor (a exemplo de 1939) e a regressar às competições europeias.

Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay...

Não quero estragar este (bom) momento desportivo – recheado de entusiasmo e optimismo –, fazendo referência aos árbitros do “nosso” futebol ou, pior ainda, aos critérios adoptados pela Comissão Disciplinar da Liga, na aplicação de processos sumaríssimos.

Os factos, ocorridos nas duas últimas jornadas, falam por si: os penáltis sobre Ruben Amorim (Naval) e Pablo Aimar (V. Guimarães); ou os lances protagonizados pelo “leal e forte” Bruno Alves, “capitão” do FC Porto – e recentemente promovido às funções de tradutor, entre plantel e elementos da guarda Pretoriana de Pinto da Costa.

Alerto para duas situações que, apesar de justificadas oficialmente, não posso deixar de classificar como “anormais”: as lesões não especificadas – nem públicas, já que ambas ocorreram durante treinos – de Wesley, do Leixões, e de Marcelinho, da Naval, em vésperas de recepção ao FC Porto.

Dois jogadores que, felizmente, não sofriam de qualquer mazela por altura do encontro com o Benfica. Ambos marcaram ao nosso clube, justificando o estatuto de melhores finalizadores e marcadores das respectivas equipas; Wesley recuperou, este fim-de-semana, totalmente (e voltou a marcar); certamente que Marcelinho, dentro de oito dias, também já estará a 100 por cento.

Haja coragem*...

“Há uma promessa que antes de acabar o meu mandato, ou a passagem pelo Benfica, vou concretizar, e passa por voltarmos ao passado. Quando era miúdo via jogos no estádio da Luz, as 15 ou 16 horas. Essa foi uma coisa que prometi ao meu pai, que faleceu, e vou cumprir.”
- Luís Filipe Vieira


*chega de promessas. Quero jogos à tarde!

Jardim de Rodin # 3



Força, master kodro... do your best.

(Nem) Freud Explica

Para a posteridade

Benfica entre gala e trabalhos forçados

Vitória SC - SL Benfica
1 - 2

(Suazo, Sidnei)




O Benfica conseguiu manter-se à frente dos seus rivais históricos, após exibição personalizada e inteligente em Guimarães. Durante a primeira parte viu-se um bom jogo de futebol, com o Benfica a dar a iniciativa do jogo ao Vitória (a estatística da posse de bola merece análise própria), mas com uma pressão imediata sobre o sector defensivo dos vimaranenses, que se viam forçados a jogar mal.

Aos 15', o regressado Aimar mostrou o que pode trazer ao Benfica - classe. Através de uma assistência "de letra", coloca Suazo perante dois defesas vitorianos que, incapazes de susterem o misto de técnica e força do hondurenho, não conseguem impedir o primeiro golo do Benfica. Aquele movimento do Suazo já eu tinha visto no YouTube... agora, serão os centrais do Vitória a ter pesadelos... negros.

Três minutos depois, Aimar sofre (nova) carga e arranca uma falta do lado direito do ataque benfiquista. Reyes consegue mais uma assistência para golo, ao servir Sidnei com um cruzamento açucarado. Previsível, para quem vinha a acompanhar os últimos jogos do Benfica - os pupilos de Cajuda estavam a dormir durante a palestra.

Douglas ainda consegue reduzir para o Guimarães, pouco tempo antes de Reyes ser expulso. O espanhol foi (justamente) sancionado com dois cartões amarelos em cinco minutos e comprometeu toda a segunda parte do Benfica.

Com um jogador a menos para os últimos 45 minutos, Quique abdicou do ataque. Parece que a palestra administrada ao intervalo foi bem recebida pelos jogadores, que foram solidários entre si e ajudaram-se mutuamente de forma a conseguir arrancar uma preciosa vitória fora de portas. Já sem Aimar em campo, o Benfica conseguiu manter o perigo longe da sua área. Para ser sincero, só comecei a "sofrer" a cinco minutos do fim (que só chegaria dez minutos depois) - e apenas por ver o avançar do tempo.

O treinador do Benfica e o resto da equipa estão de parabéns. Até Paco entrou em campo para ganhar uns segundos! Talvez não devesse ter continuado no banco, mas isso é um erro menor para quem não assinalou um penalty sobre Aimar (que, valha a verdade, já ia em queda quando foi varrido dentro da área vitoriana) e não expulsou quem pontapeou Suazo na face. Ia dando, Xistra...