Pensei em deixar, apenas, um post com imagem e título. Seria o suficiente e esclarecedor. Porém, sob o risco da dúvida, decidi contextualizar, com recurso a um pequeno texto:
na minha opinião, David Suazo foi o flop do ano. Não tem, mesmo com a comunicação social esforçando-se por nos convencer do contrário, qualidade para jogar no Benfica. A força e velocidade não chegam; também é preciso saber tocar na bola. Argumentam, os apoiantes do hondurenho, com o seu currículo italiano. Eu respondo que o Génova ou o Cagliari – já nem sei, mas também não me dou ao trabalho de procurar na net – não são o Glorioso. Aliás, nem o Inter o é; apesar da sua equipa actual merecer, obviamente, o nosso respeito e cobiça (que inveja é palavra e sentimento feio).
É, assim, importante perceber o que levou Quique Flores a descartar, durante grande parte da época, aquele que é, objectivamente – falo de futebol e estatística (que a relação qualidade/custo é até obscena referir) –, o nosso melhor avançado. Óscar Cardozo regressou. O mesmo aconteceu a Quim. Todavia, já não podemos dizer o mesmo de Léo. Foram estes, na minha opinião, os pecados maiores do treinador do Benfica, desde que chegou à Luz: "perdeu" ou "quase perdeu", de forma muito duvidosa, mais-valias importantes, ou até mesmo decisivas, da nossa equipa. Porquê? Rejeitou a qualidade e, sobretudo, a estabilidade, gaantes fundamentais para a conquista de vitórias e títulos. O Benfica deu passos atrás... para depois correr e suar a recuperar terreno, provavelmente, tarde demais.
De resto, a infelicidade – e algo mais – afastaram-nos dos nossos principais objectivos. Os jogos caseiros com Guimarães e Académica (só para falar dos mais recentes) deveriam, porque o Benfica merecia-o, ter valido seis pontos que, por esta altura, modificariam completamente as nossas perspectivas. Enfim, é preciso seguir com o projecto. Com os mesmo protagonistas e sem os erros do costume – falo de correcções, em detrimento das supostas revoluções –, antigos ou recentes.
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