Hertha 1 - 1 Benfica
(Di Maria)
O Benfica continua a não conseguir ganhar na Alemanha. Depois de um início de jogo verdadeiramente auspicioso, a turma de Quique Flores (sem Yebda, por motivos físicos, e com Carlos Martins e Suazo a suplentes) desapareceu depois dos 25 minutos.
Depois do intervalo, a equipa refrescou-se com Suazo (Cardozo funciona melhor em jogos em que o Benfica é a facção dominadora) e conseguiu marcar num lance de contra-ataque. Bom trabalho de Suazo, a preparar a jogada, um passe de morte de Nuno Gomes com força, direcção e timing perfeitos, e a velocidade de Di Maria fez o resto. O remate do argentino foi feliz - a finalização deverá ser uma característica a trabalhar exaustivamente.
A vantagem no marcador surgiu sem que a equipa portuguesa fosse claramente superior à germânica. Pelo contrário, o Benfica jogou na especulação, à espera de um erro do adversário (e foram alguns...).
O sector defensivo dos encarnados caracterizou-se por uma solidez impressionante, em que pontificaram Sidnei e Luisão. Foi, aliás, após mais um bom corte de Sidnei que a bola sobrou para Pantellic, um talento nato que não teve problemas em marcar um golo de levantar um estádio. Voronin ainda falharia de forma escandalosa o golo que decidiria o jogo a favor do Hertha.
No final de contas, Quique foi ganhar um ponto à Alemanha. Para quem não queria perder, é missão cumprida.
"O Nuno Gomes fez um excelente trabalho pela boa leitura do jogo, esteve sempre onde a equipa precisava. Precisamos de jogadores assim. O plantel é jovem, mas acredito que, com o tempo, os jogadores vão crescer e ter uma melhor compreensão do jogo"
Quique Flores
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