Para um benfiquista, é sempre interessante assistir a um Sporting-FC Porto. Sobretudo, numa fase da época onde, apesar de importante, nenhum clássico pode ser considerado decisivo.
O FC Porto ganhou, em Alvalade, por 1-2, subindo ao 1.º lugar e (re)assumindo-se como principal candidato ao título de campeão nacional. O resultado final é justo. O Sporting revelou as mesmas fragilidades dos jogos frente a Barcelona e Benfica; o FC Porto foi pragmático, gerindo a vantagem com um futebol prático e inteligente.
No caso do Sporting, Paulo Bento parece, ainda, procurar a forma ideal de pressão alta, a meio-campo, e de processos ofensivos, na frente de ataque. Claro que sem alas se torna mais difícil desequilibrar, confiando-se na plasticidade do losango, ou seja, nos movimentos mais agressivos dos médios interiores. O problema, pelo menos, o que melhor se sente, é a irregularidade exibicional desses dois elementos: Rochemback torna-se, a cada jogo, o mais fiel aliado de qualquer defesa adversária, transformando-se, devido à lentidão e passividade, numa presa fácil (e inútil, funcionando como “travão” à transposição defesa/ataque). João Moutinho, protagonista de uma novela de Verão, sempre difícil de digerir (por jogador e sócios e adeptos), está, actualmente, a anos-luz do que já provou ser capaz de fazer. Izmailov e Vukeciv têm alternado entre os bons e os maus momentos: as lesões e os problemas extra-futebol, respectivamente, têm complicado a vida de ambos os jogadores, mas também a de Paulo Bento.
De resto, e apesar de se notar vontade em lutar, do primeiro ao último minuto, importa notar que Liedson, agora de regresso após prolongada paragem (por lesão), continua a fazer falta. Se, antes, ainda decidia em importantes momentos, falta agora recuperar as condições físicas e mentais do melhor avançado do plantel.
Por outro lado, as alterações em termos de posicionamento – se bem se mantenha o esquema táctico – promovidas por Paulo Bento parecem, algumas vezes, confundir os atletas, incapazes de cumprir as suas tarefas. E, muitas vezes, resultar em poucos ou nenhuns efeitos práticos. Falta, claro está, falar do plantel leonino: ao Sporting falta qualidade, principalmente no sector mais recuado (baliza incluída, se não contabilizarmos Stojkovic).
p.s.: o FC Porto provou, outra vez, que tem qualidade para vencer este campeonato. Mas, decididamente, não é tão forte como na época anterior.
O FC Porto ganhou, em Alvalade, por 1-2, subindo ao 1.º lugar e (re)assumindo-se como principal candidato ao título de campeão nacional. O resultado final é justo. O Sporting revelou as mesmas fragilidades dos jogos frente a Barcelona e Benfica; o FC Porto foi pragmático, gerindo a vantagem com um futebol prático e inteligente.
No caso do Sporting, Paulo Bento parece, ainda, procurar a forma ideal de pressão alta, a meio-campo, e de processos ofensivos, na frente de ataque. Claro que sem alas se torna mais difícil desequilibrar, confiando-se na plasticidade do losango, ou seja, nos movimentos mais agressivos dos médios interiores. O problema, pelo menos, o que melhor se sente, é a irregularidade exibicional desses dois elementos: Rochemback torna-se, a cada jogo, o mais fiel aliado de qualquer defesa adversária, transformando-se, devido à lentidão e passividade, numa presa fácil (e inútil, funcionando como “travão” à transposição defesa/ataque). João Moutinho, protagonista de uma novela de Verão, sempre difícil de digerir (por jogador e sócios e adeptos), está, actualmente, a anos-luz do que já provou ser capaz de fazer. Izmailov e Vukeciv têm alternado entre os bons e os maus momentos: as lesões e os problemas extra-futebol, respectivamente, têm complicado a vida de ambos os jogadores, mas também a de Paulo Bento.
De resto, e apesar de se notar vontade em lutar, do primeiro ao último minuto, importa notar que Liedson, agora de regresso após prolongada paragem (por lesão), continua a fazer falta. Se, antes, ainda decidia em importantes momentos, falta agora recuperar as condições físicas e mentais do melhor avançado do plantel.
Por outro lado, as alterações em termos de posicionamento – se bem se mantenha o esquema táctico – promovidas por Paulo Bento parecem, algumas vezes, confundir os atletas, incapazes de cumprir as suas tarefas. E, muitas vezes, resultar em poucos ou nenhuns efeitos práticos. Falta, claro está, falar do plantel leonino: ao Sporting falta qualidade, principalmente no sector mais recuado (baliza incluída, se não contabilizarmos Stojkovic).
p.s.: o FC Porto provou, outra vez, que tem qualidade para vencer este campeonato. Mas, decididamente, não é tão forte como na época anterior.
Sem comentários:
Enviar um comentário