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segunda-feira, abril 02, 2007

Jogo grande

O golo do Benfica explica quase tudo: a bola não quis entrar por mão vermelha.

Grande exibição de David Luís, que parece ter roubado o lugar a Anderson.

Péssima exibição do Benfica durante a primeira parte. O Porto dominou esse período como quis, e cheguei a antever o pior. Com Katsouranis ausente, Karagounis puxou de uma exibição de gala durante os 90'.

Depois do golo portista, num lance em que o árbitro fez questão de intimidar Anderson, o Porto deixou de querer jogar. Jogo passivo, muita manha e fita... queimar tempo era ordem imperativa.

A segunda parte do Benfica foi fantástica - que pena que só tenha acordado quando já só tinha tudo a perder. Rui Costa deu outra dimensão ao jogo vermelho, com os grandes passes a imprimir um "futebol pensado" para a sua equipa. Nuno Gomes fez um bom remate, e pouco mais. De Miccoli, apenas a registar uma ou duas arrancadas estéreis e "aquele" mau remate, com Helton em queda.

Mantorras e Derlei: o angolano quase facturava no seu período "de marca". O ex-Ninja esteve na iminência de marcar o golo da jornada já nos descontos, embalado pelo inferno da Luz. Helton respondeu categoricamente em ambos os lances - terá sido o melhor jogador do FCP, à imagem do que sucedeu aquando do jogo do Dragão contra o Sporting.

O Sporting. Os leões podem ficar mais próximos do segundo lugar. Não sei como funciona a cabeça de um sportinguista, mas eu sinto que o campeonato está perdido para o Benfica, por estar a um ponto do Porto - resta saber se os verdes, ficando a 4 se ganharem ao Beira-Mar, ficam a sonhar com o primeiro ou com o segundo lugar.

A arbitragem foi satisfatória, ao contrário do comportamento dos adeptos, das forças policiais e de quem teve a responsabilidade de colocar a claque do Porto no 4º (e não 3º) anel da Luz. Houve quem se magoasse. Houve crianças de colo a sair em lágrimas - para elas, o futebol morreu.