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segunda-feira, dezembro 17, 2007

Kaká bate no céu


O brasileiro Kaká, no pico da sua carreira, ganhou o prémio de Melhor Jogador do Mundo de 2007.

Compreende-se a sua vantagem perante um jogador mais novo, que ainda tem muito (mais) para mostrar (e dar) ao desporto-rei, Cristiano Ronaldo. Kaká ganhou títulos muito importantes este ano, consolidando o seu currículo, já de si rico, agraciado com títulos anteriores ao serviço da Selecção e do AC Milan. A sua regularidade em níveis no limiar da perfeição, a sua atitude sempre correcta de good-boy e o seu percurso justificam um prémio merecidíssimo. Em suma, o jogador tem o seu mérito, mas o contributo das suas equipas para o sucesso do jogador não pode ser ignorado.

O que foi dito acima para explicar, em parte, a distância entre o planeta Kaká e o planeta Ronaldo, no entanto, não pode ser dito para justificar a diferenciação entre os prémios do português e de Messi. São ambos jogadores excelentes, mas a tal "equipa de Messi" não esteve ao nível da "equipa de Ronaldo".
Ronaldo foi campeão em Inglaterra, teve um percurso notável na Champions, e ficou em quarto lugar no Mundial de 2006.
Messi não foi, sequer, figura de proa na curta caminhada da "selecção das pampas" na Alemanha, perdeu o campeonato para o Real Madrid e a Copa América para o Brasil. Trata-se de um jogador temível.

Lembro-me de certos sorrisos cínicos e comentários jocosos quando Ronaldo afirmou, ainda (mais) novo, que queria ser o melhor do Mundo. Já esteve mais longe. Para o ano, com um excelente Europeu às costas, falamos novamente.

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