
As alternativas existem, disso ninguém tenha dúvidas, e o facto do mal-amado – tantas vezes também por mim, admito! – Luiz Felipe Scolari ter permanecido na liderança parece-me ser, ao momento, a melhor opção para o grupo ser consolidado, agora com as peças, velhas e novas, de que dispõe (sem ser necessário recorrer à naturalização desenfreada, a não ser, é claro, que me falem do posto de guarda-redes).
A paciência dos adeptos será, por certo, requisito fundamental numa fase onde, além da perda das referências, parte dos ditos “seleccionáveis” se encontra indisponíveis, ou por lesão ou por frustração de transferências falhadas.
Agora, como em qualquer revolução há equívocos, alguns que não se podem, sequer, corrigir. Se Fidel Castro, por exemplo, se “esqueceu” de dotar o povo cubano da (indispensável) escolha democrática dos destinos do país, Scolari também ainda pode andar com experiências, a testar o Caneira ou o Ricardo Costa em todas as posições do sector defensivo. Espero apenas, sinceramente, que este equívoco não se arraste por outros 50 anos.
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