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quarta-feira, outubro 11, 2006

Pró-Couceiro (assumido)

O responsável pelas derrotas é, em igual medida, responsável pelas vitórias - isto é lógico, penso eu!

No entanto, os treinadores de futebol não podem (nem devem) ser responsabilizados pela fraca eficácia, convertida em bolas ao poste; por expulsões injustas ou por penáltis mal-assinalados. Por isso, e analisando as duas "mãos" do duelo Portugal-Rússia (em selecções sub-21), chego à (minha) conclusão que José Couceiro não perdeu o primeiro, mas ganhou o segundo!

(isto até pode parecer estúpido - principalmente para quem andou a fazer deste técnico, ao longo da última semana, um "Luís Campos do século XXI" -, mas é tão certo como o facto de Fernando Santos não ter culpa (directa) do desfecho de Paços de Ferreira).

Esta equipa , mesmo que o grupo seja mais fraco que o de Agostinho Oliveira - que contava com Bruno Vale, Ricardo Quaresma, Custódio, Hugo Viana, Hugo Almeida, entre outros - joga bem à bola, como não lembro de ver uma formação jovem portuguesa - salvo os campeões mundiais de 1989 e 1991.

Tem categoria, como ontem se viu, mas, acima de tudo, personalidade vincada, como já não se via há anos - talvez desde os tempos de Carlos Queiroz.
- Joga bem, tal como jogava o Alverca de 2003/2004 - despromovido, ou melhor, se bem me lembro, empurrado, roubado, humilhado, rumo à 2.ª Liga e consequente extinção;
- Joga bem, como jogava o V. Setúbal de 2004/2005, sempre perto dos lugares de acesso às competições europeias (que alcançou, com todo o mérito);

P.S.: O FC Porto pós-Mourinho não é mais que um recipiente incinerador de profissionais, recheado de "fantasmas" e jogadores com a cabeça em qualquer lugar, desde que estivesse longe do "Dragão"; o Belenenses não é mais que um clube simpático, gerido por velhos... do Restelo.

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