No entanto, os treinadores de futebol não podem (nem devem) ser responsabilizados pela fraca eficácia, convertida em bolas ao poste; por expulsões injustas ou por penáltis mal-assinalados. Por isso, e analisando as duas "mãos" do duelo Portugal-Rússia (em selecções sub-21), chego à (minha) conclusão que José Couceiro não perdeu o primeiro, mas ganhou o segundo!
(isto até pode parecer estúpido - principalmente para quem andou a fazer deste técnico, ao longo da última semana, um "Luís Campos do século XXI" -, mas é tão certo como o facto de Fernando Santos não ter culpa (directa) do desfecho de Paços de Ferreira).

Tem categoria, como ontem se viu, mas, acima de tudo, personalidade vincada, como já não se via há anos - talvez desde os tempos de Carlos Queiroz.
- Joga bem, tal como jogava o Alverca de 2003/2004 - despromovido, ou melhor, se bem me lembro, empurrado, roubado, humilhado, rumo à 2.ª Liga e consequente extinção;
- Joga bem, como jogava o V. Setúbal de 2004/2005, sempre perto dos lugares de acesso às competições europeias (que alcançou, com todo o mérito);
P.S.: O FC Porto pós-Mourinho não é mais que um recipiente incinerador de profissionais, recheado de "fantasmas" e jogadores com a cabeça em qualquer lugar, desde que estivesse longe do "Dragão"; o Belenenses não é mais que um clube simpático, gerido por velhos... do Restelo.
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