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quinta-feira, julho 13, 2006

Defeso "morno"

Fechado o capítulo Mundial – ficando apenas por saber se a FIFA tem ou não coragem de voltar atrás na decisão de premiar Zidane –, as atenções viram-se para as competições internas, numa fase onde ainda falta (pouco) os plantéis serem dados por encerrados.

Neste defeso, onde as limitações financeiras tornam a limitar ambições, os “grandes” têm o mérito de terem vendido pouco, acima de tudo sem prejuízo para as estruturas em construção.
É certo que do Benfica saem, muito provavelmente, nomes como os de Simão Sabrosa e Manuel Fernandes, mas também é correcto afirmar que no esquema de Fernando Santos, qualquer um dos dois é dispensável – perdão, aos adeptos mais acérrimos destes activos!

(isto é um comentário bem mais de compreensão do que de apoio à actual estratégia desportiva)

A equipa está montada! Falta, talvez, o último homem, que empurre a redondinha lá para dentro com maior eficácia. E isto funcionará sem alas?

O campeão FC Porto é, talvez, o vencedor do defeso. Não por que contrata craques do calibre de Ezequias, Diogo Valente ou de um marroquino dispensado do Marítimo há sete anos (e, curiosamente, todos suplentes nos seus ex-clubes), mas antes porque mantém, incólume, um grupo que garantiu uma “dobradinha” - para mais jovem, com margem de progressão. E aquilo funcionará sem laterais?

O Sporting, essa eterna incógnita – aquele que ganha campeonatos com tipos como Acosta e De Franceschi, mas também os perde, bem mais vezes, com alguns como Figo e Balakov –, perdeu Sá Pinto, o que até pode ser considerado o proveito mais significativo da (pré-)época.
Paredes é bom e Tristán também! Caso venha, é claro. E se Paulo Bento mantiver a toada (de qualidade), talvez se encontre também em Alvalade méritos suficientes para se chegar ao título. E aquilo funcionará sem alas?

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