O campeonato do Mundo de futebol prossegue, a um ritmo tão alucinante que, pelo meio de outras actividades, me tem impedido de escrever neste espaço.
Assim, aos soluços, fica pelo menos um género de resenha – em forma de opinião pessoal – acerca da competição.
Bom futebol, de peito aberto (mérito vasto para tão grande responsabilidade), com equipas, salvo raras excepções, à procura do golo ou, então, e dadas as limitações, a travar estoicamente as investidas dos poderosos – que isto de defender bem também pode ser agradável ao olho do adepto (o caso de Trinidad e Tobago frente à Suécia é exemplificativo).
Os golos, esses, sempre em catadupa, a baterem os recordes das provas modernas – onde a táctica ganhou protagonismo. E bonitos, não todos, mas muitos deles. O meu preferido, até ao momento, é o de Tim Cahill (um dos que marcou contra o Japão, onde ao esférico ainda bateu num dos postes).
Mau, mau, só mesmo a arbitragem, adulteradora de resultados e castradora de sucessos (normalmente em prol dos poderosos). O penálti (chocante) não assinalado a favor do Togo (0-2, contra a Suíça), quando os helvéticos ainda só venciam pela margem mínima; a não expulsão do argentino Gabriel Heinze, no jogo frente ao México (2-1, para os das Pampas), quando um adversário seguia isolado para a baliza “azul celeste” e a expulsão de Deco (na sequência de uma atitude inqualificável de falta de fair-play e de um confronto físico, situações sempre provocadas por contrários) são exemplos do lado lunar da prova.
segunda-feira, junho 26, 2006
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