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domingo, abril 30, 2006

Parabéns, Mourinho

Todos os anos, há festa no balneário deste senhor. Primeiro, no FC Porto, onde foi bicampeão (apesar dos cafézinhos e meias-de-leite) nacional e europeu (em duas competições diferentes). Agora, no Chelsea, consegue o bicampeonato e vai acrescentando umas taças aqui e ali.

Faltou a Champions... outra vez. Talvez no Milan?

PS: Parabéns, Pauleta ;)

sexta-feira, abril 28, 2006

Depois dos jogadores do FC Porto...

...os insultos no futebol português continuam. Desta vez é Ricardo, que chama deficiente ao colega Sá Pinto:
"Ricardo: «Coração tão grande que está perto da boca»"

Triste :P

O discurso de Guilherme Lemos

blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto, blablabla, portanto... PORTANTO, PORTANTO, FODA-SE!

Baril!

O Scolari lê o nosso blog!

Ou então, o Scolari não terá gostado assim tanto da proposta da Federação Inglesa que lhe foi dada a conhecer... à hora do almoço. Depois de vista, a nega tornou-se mais fácil. Por quê, não sei. Temos Scolari a 100%... boa!

Se alguém tem muita parte da culpa em relação ao que se está a passar, não é Scolari, nem a Federação Inglesa. É Gilberto Madaíl. Se não quer renovar, tem de deixar o brasileiro planear a sua vida. Não se pode ter assim o destino de um trabalhador na mão...
Se não acredita em Scolari para depois do Mundial, talvez seja boa ideia começar à procura de outro. Ninguém leva a mal (veja-se o caso inglês)... só em Portugal.

Numa selecção sem strikers, gostava de saber qual é a opinião de LFS em relação à situação de Nuno Gomes, da mesma forma como opinou em relação a Costinha e Simão Sabrosa. No entanto, não me importava nada de não saber o que ele pensa, desde que o avançado do Benfica já o saiba.



Congelado no tempo:
"Quem organizou tudo isto está de parabéns. (...) Para o Benfica, eu não vou!"
- Scolari, Junho de 2004.

Cravos para Alvalade

E assim nasceu a democracia, num acalorado 28 de Abril de 2006.

A linhagem dos condes caiu, finalmente, ao fim de 17 anos.

Viva a República!
Viva a escolha popular!

P.S.: O desfecho até já se podia anunciar. Tareia é, com certeza.
Promessa: Amanhã há um artigo de opinião sobre Scolari

quinta-feira, abril 27, 2006

Teoria da conspiração.

Há dois anos, o Benfica namorou Scolari. Houve casamento marcado, mas não anunciado. Os sussurros ecoavam de forma ensurdecedora, na comunicação social - Scolari deixou bem claro que não seria treinador do Benfica.

Um par de anos depois, a Federação inglesa sussura o matrimónio com o seleccionador mais pé-quente dos últimos anos. Entendo que Scolari não queira negar, para já, que será patrão da selecção inglesa: afinal, se Mourinho se for embora para outras paragens (*cof* rossoneri *cof*), quem irá fazer a papinha por ele? Sim, estou a falar do melhor Europeu de sempre...

Bom dia!

Aparece o “Dragão de Ouro”, fabricante do título perdido há uma década, a dizer que o contrato com o treinador é, afinal, para cumprir. Quer o homem fique em 2.º ou 3.º, o que revela que, muito provavelmente, até poderia ficar em 4.º ou 5.º, ou até em 6.º ou 7.º - que os objectivos desportivos são apenas fait-divers e, agora, o que interessa é não rasgar acordos, mesmo que eles não nos interessem para nada.

Depois, ao início da tarde, vêm os senhores da “Bola Branca” – o mítico naco da informação desportiva diária da RR – a informar o universo futebolístico nacional que o veterano Robert Pires já não vem para Lisboa e prefere ficar pela pacata Villarreal, com menos de metade dos habitantes de Coimbra.

São só boas notícias.

1. O Benfica cumpre os contratos – que isto não é o tempo do Vale e Azevedo;

2. O Robert Pires já é bom jogador outra vez, já não está acabado, continua um craque para tudo e para todos (que, ainda ontem, havia 40 por cento da gentinha nacional que o chamava de “podre”).

P.S.: "Podre" agora é só Rui Costa. A estragar aquela equipa de génios da bola como o Costacurta, o Maldini e o Cafu.

O sistema atacou*

É para nos deixar a todos indignados, sim senhor!

O director desportivo do Sporting, Carlos Freitas não pode, juntamente com toda Direcção demissionária e o restante universo leonino – de milhões –, calar a revolta perante uma situação que nos deixa a todos envergonhados.

Com que então o capitão indomável levou com dois jogos, mais 2.400 euros de multa, na sequência da expulsão no jogo de domingo, frente à Naval?

Carreira notável, sem mácula. Só um ou dois episódios menos dignos, mas igualmente insignificantes. Recordo-me, vagamente, da alegada agressão a um seleccionador nacional – mas, atenção, isto aconteceu num âmbito estritamente pessoal – e uma ou outra expulsão (pelos relvados nacionais, espanhóis e bascos) por “bocas”.

Dois jogos e 2.400 euros de multa. E termina assim uma carreira!

Que perseguição! Que roubo! Que sistema! Que horror! O horror, o horror…

* existe uma pequena possibilidade deste post ser um produto do meu sarcasmo banal e sem piada, não representando, portanto, em nada, a minha opinião acerca deste caso.

quarta-feira, abril 26, 2006

Barça na final!

Depois do penalty não assinalado contra o Barcelona, novo "caso" naquela caixa mágica em Camp Nou. Golo limpo de Shevshenko... não validado.
Fez lembrar os jogos contra o Benfica: os portugueses podiam ter passado, mas não mereciam.

Antevejo uma real humilhação, em Paris.
A festa será catalã, com perfume brasileiro.

Ufensas.

"Ufende-me (sic) só a ideia de alguém pensar que me comprava com um relógio!"
- Valentim Loureiro

O futebol português é um poço de brindes "inufensivos".

Ainda o Pro Evolution*...

Dida

Maldini e Nesta
Serginho e Cafú (que renovou por mais um ano!)


Pirlo
Gattuso e Jankulovski
(Ambrosini e Seedorf estão out)

Kaká

Sheva e Pippo.

Forza, Milan
la squadra piu forte
Vinci per noi.

* vocês não andam a dormir, pois não?

terça-feira, abril 25, 2006

Portugal é o Paraíso.

A sério... senão, porque e que haverá tanto anjinho na Justiça portuguesa?
Quem anda no mundo do futebol sabe melhor acerca da verdade desportiva das últimas décadas do que qualquer juíz português.

Chelsea sem antídoto

O Liverpool - aquela equipa dos subúrbios do futebol europeu, ainda campeã do continente em título - mandou o "nosso" Chelsea outra vez para casa, desta vez a contar para a Taça de Inglaterra. Parece que o prodígio português começa a perder gás e, depois de uma temporada com inéditos altos e baixos, terá de se contentar com a (fantástica) conquista de mais um campeonato inglês. A mítica Taça, essa, fica para depois.

Os "reds" fizeram a festa que, diga-se, e depois de encontrado este vídeo, que merece ser visionado com atenção, foi electrizante. Além da perpetuada "Liverpool song", aquela versão do "La Bamba", a fechar, dedicada ao técnico Rafael Benitez, está brilhante.

Ouve com atenção

P.S.: Será que Simão nos deixa para resolver problemas a Mourinho ou para não criar mais a Benitez? Ou não será nenhuma destas hipóteses?

Briosa K.O.

Rolo compressor made in Bairrada passou por Coimbra.

A felicidade fica guardada para os próximos capítulos. Ou então, não...

segunda-feira, abril 24, 2006

Força malta!

Hoje é para arrumar a questão! Às 20H30!

E agora uma pergunta pertinente em relação ao jogo: será que o mister Scolari se vai dar ao trabalho de passar duas horas com os olhos sob o "Cidade de Coimbra"? É que esta sempre seria a melhor oportunidade para escolher qual dos dois seria o suplente e o terceiro guarda-redes na competição de Verão, a decorrer na Alemanha. Isto tendo em conta que o Ricardo deverá ser sempre titular.

FCP é campeão de Portugal

O FC Porto é o campeão nacional 2005/2006.

Este não é um blog feito por adeptos “azuis-e-brancos”, mas também não pretende, necessariamente, passar sem as suas visitas. Por isso, na hora da vitória ou da derrota, a malta é bem-vinda, independentemente da cor que defende.

O FC Porto ganhou o campeonato – o 21.º – e consolida, cada vez mais, o peso do seu historial, construído, sobretudo, ao longo das duas últimas décadas (onde conquistou 13 títulos, contra cinco do Benfica e dois do Sporting). Agora, até na hora dos festejos é possível ouvir as buzinadelas pelas ruas de Coimbra – “já cá chegaram”, pensei. Foi como constatar um cenário pouco provável, não de há muitos anos: O regionalismo passou à história.

O FC Porto esteve longe de reunir consenso – basta recordar as interacções entre adeptos e treinador à saída do Olival – mas foi, sem muitas dúvidas, o melhor, numa competição que tornou a estreitar diferenças entre os melhores e os piores.

Para conseguir a vitória, bastou aos portistas recorrer à receita benfiquista da temporada transacta, onde se inclui uma despedida precoce da (exigente) Liga dos Campeões e ainda um aproveitamento (quase) perfeito das escorregadelas adversárias.
A Sporting e Benfica faltou pulmão – como até se pôde ver ontem, com mais dois pontos desperdiçados –, normalmente frente a quem nem sequer conta para o totobola.
Para a história fica o nome do campeão: FC Porto!

Na minha memória ainda haverá espaço para guardar a caminhada do Benfica na Liga dos Campeões; ou o trabalho de Paulo Bento, que fez de uma equipa “acabada” um real candidato ao título.

P.S. C. (post scriptum clubisticum): Este Benfica devia e podia ter feito mais! Não se pode ganhar a Manchester United, Liverpool ou fazer frente a um super-Barcelona e, no mesmo ano, perder em casa 14 pontos para o campeonato nacional. Três contra o Sporting e 11 contra os “aflitos”. E o homem até tinha, pelo menos, mais uma dúzia de ovos que Trappatoni.

Estranho

Confesso que já tinha ouvido falar de roubos, em relvados, mas nunca tinha visto uma equipa a ser assaltada em campo... pelos próprios adeptos!

sábado, abril 22, 2006

What goes around... comes around!

Como se sentirão hoje os vimaranenses, que precisavam de pontos como de pão para a boca, mas tiveram de jogar num campo completamente encharcado, em noite de temporal?
Ainda por cima, sofreram o golo do adversário ainda cedo na partida, por um Boavist(inh)a que apenas teve de ver como uma equipa tecnicista se contorce para jogar "naquilo".

A isto, meus amigos, chamo Karma*.
A segunda é já ali...




*dejá vú também ficava bonito.

sexta-feira, abril 21, 2006

Ponte(s) para a "Honra"

O técnico da moda – tem todas as características de José Mourinho, apenas não sabe ganhar – Vítor Pontes “explodiu” após o resultado do Sp. Braga-P. Ferreira (e do irrisório golo de Júnior), que, caso a Naval pontue frente à U. Leiria, em jogo marcado para a próxima semana, deverá ter sentenciado a questão de quem fica ou desce na Liga deste ano.

É certo que os últimos resultados e, sobretudo, os “casos” mais recentes, não permitem afirmar, com certezas, quem chegará ao sucesso, apesar de ser igualmente correcto dizer que, neste momento, os vimaranenses estão numa posição bastante indesejada. E as coisas até podem ficar esclarecidas esta noite, caso o Boavista(o) consiga pontuar num recinto que, agora, é um autêntico Inferno… para os donos da casa.

A roupa da moda ou os tratamentos capilares, assim como a arrogância tida, desde a chegada de Mourinho à bola, como virtude, ainda deram espaço para que Pontes disfarçasse as limitações. Agora, sem espaço para trabalhar, desculpa-se com os árbitros, quando não conseguiu tirar do sufoco um teórico candidato europeu.
É certo que as palavras de Vítor Pontes têm fundo baixo, já que ninguém pode negar “a falta de verdade desportiva” em momentos deste campeonato, sobretudo na parte mais baixa da tabela. Agora, se há quem não se pode queixar são os vimaranenses que, como sempre, estão no grupo dos favorecidos.

Falta “verdade ao campeonato”. Que dizer da Taça.

quinta-feira, abril 20, 2006

Hã?!

in O Jogo
Ai, esse Português...


in DiarioDigital
Quanto?

terça-feira, abril 18, 2006

E porque até dou uns toques no Pro Evolution...

...se fosse Ancelloti, hoje jogariam:
Dida
Nesta e Stam
Cafú e Maldini

Pirlo
Gattuso e Seedorf

Kaká

Shevshenko e Gilardino

Depois, Kaladze e Jankulovski seguravam os pedaços (bem pequenos) do Barça.

E a "grande contratação" de Verão será...

Uma pergunta

Alguém me pode ajudar a recordar o que é que um gajo faz às terças e quartas-feiras à noite?

Futebol espectáculo

Um, dois, três uma roubalheira outra vez…

Já perdi a conta aos resultados fabricados, ou pelos homens do apito e das bandeiras, ou então pelo frete daqueles que, sem nada para ganhar – alguns nem mesmo os ordenados dos próprios clubes –, cometem pecados grosseiros, normalmente dentro das áreas.

Ontem foi o Paços (da AF Porto)! Amigos do Norte vos tendes de vos unir, carago!

Agora não se esqueçam: olhem para a tabela e reparem que, para se safar um, andam a lixar o colega do lado. É que se o Guimarães (shiuuuu!!!, como manda o Benachour) ainda ontem, com os tais dois triunfos caseiros, ultrapassava Académica, Belenenses e Paços de Ferreira, agora, depois desta jornada, só lhe resta mesmo a Naval.

E os figueirenses ainda fazem um joguito em casa, frente à U. Leiria. E, aqui, meto as mãos no fogo em como ainda são as camisolas que ganham jogos. Perceberam?

segunda-feira, abril 17, 2006

Briosa mais perto da festa

Depois da tempestade, a bonança. Que dizer da cultura popular tão apropriado para tamanha reviravolta, em apenas uma semana, na vida (e saúde) academista.

A goleada de sábado em Vila do Conde, além de, praticamente, confirmar a presença da Académica na próxima edição da Liga, afasta o “fantasma” que, depois da arbitragem no jogo contra a Naval, anunciava uma possível presença de “forças exteriores” para empurrar os de Coimbra para a Liga de Honra. É tudo tão mais tranquilo quando o Guimarães ganha.

O tosco Gelson, o proscrito Rui Miguel e o irregular Pedro Silva vestiram a pele de "matadores" e abriram as portas da manutenção, quem sabe concretizada já na próxima segunda-feira frente ao ex-candidato Sp. Braga - e assim, ainda se dava uma "machadada" na luta pela Liga dos Campeões.

De negativo apenas a lesão do craque Filipe Teixeira - perónio da perna direita partido - que o afasta dos duelos decisivos deste campoeonato. Paciência... para o ano há mais.

Flash-interview incompreensível

Porque será que Ricardo, guarda-redes do Sporting, se recusa a comentar assuntos que só dizem respeito ao FC Porto - por, como diz, não ser jogador dos dragões - e, segundos depois, se prontifica a “invadir” o balneário do Benfica, tecendo comentários acerca da situação do colega de profissão e de posto Quim?

Só vejo três hipóteses:

1. Ou fala na qualidade de adepto, o que lhe fica sempre bem, já que revela um acompanhamento do clube tal como se espera de um membro da claque Diabos Vermelhos;

2. Ou esta é apenas mais uma descarga de frustração por a escolha benfiquista nunca ter recaído sobre ele – e, agora, o “Quim já é melhor que muitos, profissional e pessoalmente”. O que, além de dignificar pouco a camisola que veste, é uma falta de respeito para os colegas Moretto e Moreira que também trabalham diariamente para ocupar um posto que, ao que parece, é bem mais ambicionado do que eu imaginava;

3. Ou este é apenas mais um capítulo no rol de episódios ridículos do titular da selecção nacional, onde se podem ainda contar inúmeros “frangos”, “perus”, traumas ou choraminguices (que até o empurrraram para a bancada) e a defesa de uma grande-penalidade decisiva sem luvas, nos quartos-de-final de um Campeonato da Europa.

Vou mais para a hipótese do segundo parágrafo.

Eclipse da escuridão

Custo zero, salário mil(hões)?
Assim, não... Ao menos, mostra que os mereces, Robert.
Se há coisa que me enerva num jogador de futebol (seja numa peladinha entre amigos ou num jogo de Mundial), é este não jogar aquilo que sabe.

quinta-feira, abril 13, 2006

Opinião sobre um opinador

O cronista ao serviço da última página do Record – o mais vendido e lido jornal desportivo português (o futebol tem destas coisas!) –, anda totalmente imparável, somando ao seu já extenso rol de asneiras, opiniões que, mais que vontade de rir, dão vontade de chorar.

Alexandre Pais, e a sua escrita – que é disso que realmente estamos aqui a falar –, tão lesta a coroar como a punir, varia ao sabor do momento ou, ainda pior, aos sabor dos resultados. Abastado ou pedinte em segundos – da noite para o dia – o personagem, quase sempre da bola, é um joguete nas mãos (na pena, que é bem mais poderosa) do jornalista.

Não pretendo deste texto extrair qualquer pretensão de ser dono da razão, muito menos equacionar não respeitar opiniões contrárias às minhas. Mas quem, numa semana, escreve que um Marcel inteiro [mesmo não se referindo ao avançado brasileiro pelo nome], “não vale um joelho do Mantorras”; ou, indignado, que o Sérgio Conceição teve uma pena leve (!) [com Sá Pinto, o do seleccionador Artur Jorge, ou J.V.P., o do “Mundial” 2002, a jogarem à bola, porquê tanta admiração?], já pouco respeito me merece.

Concluo que pouco ou nada percebe de futebol, nacional e internacional (talvez dos três “grandes”, mas pouco mais). E aqui tenho de sublinhar a questão do Marcel. Então um rapaz de 23 anos, da Selecção Olímpica do Brasil, a quem já vi marcar com ambos os pés e com a cabeça (em gestos técnicos perfeitos) e que, como “cereja em cima do bolo”, poderia até ser o melhor executante nos lances de bola parada (livres directos, entenda-se), caso o Simão e o Koeman deixassem, não vale um joelho estragado. Ahh!

Há, no entanto, uma ilação positiva a retirar desta escrita, no Passe Longo de Alexandre Pais. Ainda mais dificilmente nos esquecemos do Passe Curto, dado por Ferreira Fernandes.

quarta-feira, abril 12, 2006

Eleições leoninas I

HABEMUS CANDIDATUM!

Abrantes lança a primeira farpa. Verdade. Mas falta a credibilidade.

Sérgio Conceição: pena branda

Afinal tudo não passou de um pesadelo para Sérgio Conceição, suspenso pela Federação belga apenas por 4 meses e meio – bem menos do que pediam algumas “aves de mau agoiro”.

O acto irreflectido do natural da Ribeira de Frades (Coimbra), nome de estádio de Liga aos 27 anos, estará longe de perfilar nos manuais da história do desporto-rei, mas, como até já tinha referido, não haveria necessidade de “matar” precocemente o desportista.

E não pode deixar de orgulhar o adepto português, a sentença referir que o campeonato da Bélgica não “pode desperdiçar um valor” como o de Sérgio Conceição.

segunda-feira, abril 10, 2006

Soares Franco: as dúvidas

Tanto barulho só para justificar um volte-face que nem necessita de grandes explicações.

Se este é o homem certo para o lugar - e isto tendo em conta que as alternativas são medíocres -, para quê arrastar a situação, aproveitando mesmo para iniciar uma campanha eleitoral fora-de-horas?

Este homem está pensativo durante 48 horas

O "choradinho" dos notáveis é uma mobilização fatricida para os restantes candidatos, que cheira pouco a acto democrático.

Resultados da outra poll... e nova poll :)

Briosa em risco

A Académica atravessa um pesadelo cada vez mais difícil de contrariar.

Pelo segundo fim-de-semana consecutivo os estudantes desperdiçaram uma vantagem de dois golos, levando os adeptos ao desespero e dividindo-os na hora de imputar responsabilidades por um campeonato bem abaixo do exigível – e aqui refiro-me a orçamentos.

As gentes revoltaram-se ao ver três jogadores – Nuno Piloto, Andrade e Joeano – e o técnico Nelo Vingada expulsos pela dupla Jorge Sousa (árbitro)/José Ramalho (árbitro auxiliar). Tentaram mesmo invadir as quatro linhas. Cenas pouco dignificantes, injustificadas, mesmo que motivadas por uma clara encomenda com o objectivo de “empurrar” a Briosa para a Liga de Honra.

Ficam as perguntas:
1. – Como podem os responsáveis deste futebol “dispensar” a presença de uma Académica no escalão máximo do futebol nacional? (apenas se pede isenção)
2. – Quem são os responsáveis (internos, sobretudo) disto ter chegado a este ponto?
3. – Sem Joeano (castigado), quem marcará golos nas próximas jornadas?

E a Naval lá vai. Rogério Gonçalves pôs os rapazes a jogar à bola!

P.S.: Por falar em "roubados"... pobre Gil Vicente!

Lá na frente... tudo igual...

O FC Porto deverá ostentar as quinas de campeão nos equipamentos da próxima época: ganhou o jogo do título, que o Sporting voltou a perder, um ano depois. A passe de Adriano, que substituiu um menino mimado que devia ter sido expulso (assim não vais para a Alemanha, Ricardo...), Jorginho sentenciou o clássico e silenciou Alvalade. O brasileiro, mal amado pelo território do dragão, até vinha sendo uma nulidade, mas espetou uma bucha no sítio onde a coruja dorme... sem hipóteses para Ricardo (que grande exibição do "cão"!).

Sá Pinto despediu-se dos grandes palcos com uma expulsão, o que já não surpreende ninguém. O seu modo de ser tanto lhe traz grandes alegrias como enormes dissabores. Ao contrário do que sucedeu no Estádio da Luz, Sá teve de ceder a braçadeira cabisbaixo.
Resta ao Sporting procurar "ganhar" o segundo lugar ao Benfica e mostrar que aprendeu com os erros das duas últimas temporadas, em que não só deixou de lutar pelo título como também entregou o segundo lugar de bandeja.

E por falar em Benfica, alguém o viu por aí?

PS:
estranho, mas verdade: em Inglaterra e Itália ainda se vende a ideia que os campeonatos ainda mexem... estando Manchester United e AC Milan a 7 pontos de Chelsea e Juventus, respectivamente!

sexta-feira, abril 07, 2006

Dérbi regional decisivo

Quem poderia imaginar ao início que o Académica-Naval de domingo, em Coimbra, teria tanta importância. Pode não ser decisivo, mas uma derrota poderá (ou melhor, deverá) ser fatal – e num dérbi tudo pode acontecer.

A Académica entra para esta partida com a responsabilidade moral de vencer, muito devido ao seu estatuto no panorama desportivo distrital. No entanto, as sucessivas desilusões – como a que aconteceu no passado domingo, na Amadora – não têm permitido aos conimbricenses darem o tão ansiado “pulo” na classificação e, por isso, aumenta o “nervoso miudinho”.

Quando faltam disputar apenas cinco jornadas, a Naval visita a cidade em estado de graça, bem reforçada na época de Inverno – com Franco e Tiago Fraga e, principalmente, o técnico Rogério Gonçalves – e com um calendário bem mais acessível (recebe Gil Vicente e U. Leira e visita o despromovido Penafiel). E, é claro, com mais um ponto.

Por incrível que pareça, são os “condenados” que estão perto da manutenção. Mais um exemplo de como não são os orçamentos que ganham campeonatos; ou será a certeza da incompetência de alguns academistas?
(mas essa coversa fica para depois!)

Força Briosa!

quinta-feira, abril 06, 2006

O que me resta dizer acerca de "justiças"

O Benfica nunca foi equipa para vencer este Barcelona. Nas duas mãos da eliminatória, os portugueses devem ter tido três ou quatro oportunidades para marcar aos catalães. O Barça teve-as às dúzias!

No entanto, o futebol é emocionante porque dá hipóteses às equipas menos favoritas - neste caso, o Benfica seria a equipa que teria de aguentar as investidas do adversário e marcar nas escassas oportunidades que tem. Ser-se superior e merecer ir em frente também se vê na taxa de sucesso na finalização.

Falta dar os parabéns a José António Camacho, que começou o projecto que ontem ia dando (ainda mais) frutos.

Está na hora de começar a planear a próxima temporada. Manter jogadores nucleares é imperativo. No entanto, nuvens negras pairam sobre o plantel vermelho...

Barcelona, 2 Benfica, 0 - fora da Liga dos Campeões

Agora que a frustração começa a passar e como sempre detestei vitimizações acho que chegou a hora de uma análise pessoal (penso já estar em condições de a fazer, uma vez que os últimos anos me ensinaram a lidar com as desilusões) ao que ontem se passou, de bom e de mau – sim, há ilações positivas a retirar –, em Barcelona.

OS MENOS
Benfica.
Perdemos. Fomos eliminados. Quanto à justiça deste desfecho, e mesmo que o nosso benfiquismo ou, quero acreditar, nacionalismo nos possa toldar as opiniões, penso que ninguém discorda que eles, os catalães, foram melhores ao longo dos 180 minutos da eliminatória.
Jogámos contra a melhor equipa do mundo, dizem alguns. Desculpa de mau pagador! Então os melhores do mundo não somos nós! (quero mais…., quero mais…)

Meio-campo.

Não percebo o que ontem falhou, ao ponto de, ao invés de “comermos” a relva, andarmos tão passivos pelo campo, nada agressivos. A 1.ª parte chega a ser confrangedora, principalmente para quem precisava de ter a bola nos pés para travar o talento adversário.
Petit, Beto e Manuel Fernandes (apesar do papel deste último nos permitir ser mais condescendentes) conseguiram destacar-se pela negativa. Mal a defender, pior a sair para o ataque. Pobre Miccoli, perdido lá na frente.

Simão Sabrosa.

Não vi o “capitão correr no Restelo. Andou parado, a jogar no quadrado, durante toda a 2.ª parte. Na altura disse: “Calma, vem aí o Barca”. Agora digo: “CORRE, porra!”

Ronald Koeman. É fácil imputar culpas ao treinador na hora da derrota, mas o que é que se pode dizer sobre quem teima em apostar em jogadores (e nem vale a pena referi-los) sem qualidade ou, no mínimo, características para actuar em determinados desafios. Depois, tarda em reagir desde o “banco”. É a imagem da falta de ambição e coragem do Benfica que, ontem, pisou o Camp Nou.
E parece que teremos de levar com ele um anito mais…

UEFA.
É certo e sabido que o emblema de Barcelona garante mais crédito (e dinheiro) à prova. O Benfica, muito devido ao peso do nosso país no panorama desportivo europeu, perde em força para os restantes membros de um futebol enriquecido, mais interessado no andamento da caixa registadora do que em resultados desportivos. Agora, os senhores da UEFA levarem as (possíveis) frustrações para dentro do campo, prejudicando quem gasta o seu quinhão de riqueza e gozando com milhões de adeptos, ainda por cima afectos ao vice-campeão da Europa de selecções, é que já é demais.
Este critério na hora dos penáltis (o de Motta, em Lisboa, e o de Petit, em Barcelona), ambos claríssimos, merecia uma posição dura por parte dos responsáveis pelo futebol português (em vez de andarem às turras, para ver qual das duas insitituições é a menos má).

OS MAIS
Benfica.
Não, não me enganei. Na minha opinião, o Benfica esteve ontem bem a uma escala institucional. Não levou sete como pensavam alguns ou como gostariam outros; não foi trucidado, humilhado, nem sequer goleado. Manteve a eliminatória em aberto até aos 178 minutos e falhou, muito por demérito de certas pedras-chave, desta vez em noite menos feliz.
Reforçou o estatuto na Europa do futebol e, acredito, deu mais um passo (sólido) rumo ao lugar que já foi dele.

Moretto.
“Vilão ou Herói?”, perguntavam uns! “Erros grosseiros”, diziam outros! “Nota 6 (de 0 a 10)”, escreviam os iluminados! É ele quem sai mais forte, no meio do turbilhão de críticas, ao realizar, no “inferno” de Camp Nou, a exibição mais segura com a camisola do Benfica. O seu estatuto sai reforçado, por entre colegas, adeptos e jornalistas – já que os outros restantes (técnicos e dirigentes) o defenderam –, com uma boa exibição individual, coroada com aquela grande-penalidade defendida. Por momentos, foi ele quem parou Ronaldinho!

Adeptos. Razão tem aquele que, ao comparar patrimónios, refere o universo benfiquista como a mais valia deste clube. Vale a pena dizer mais alguma coisa: ontem eram 6 mil, a puxar, a berrar, a gritar, até a suar mais que alguns dentro das quatro linhas.
Há quem diga que são 6 milhões! Há quem goze com esta afirmação! Concluo que, se existem 15 milhões de portugueses (com os 5 milhões de emigrantes), essa dos 6 milhões de apoiantes é mesmo para rir!

quarta-feira, abril 05, 2006

Parabéns Sporting

Se ainda restavam dúvidas quanto à onda de felicidade que, neste momento, atravessa o Sporting elas ficaram ontem desfeitas por completo.

Depois da saída de Dias da Cunha, da entrada de Paulo Bento e da consequente recuperação no campeonato português, só faltava mesmo este cenário para que a época termine em beleza.

O resto da notícia está aqui.

P.S.: E nós, os não-sportinguistas lamentamos.

Postas que arrepiam...

Aqui...

Basta de tangas...

O Benfica não precisa de ganhar ao Barcelona para ganhar o respeito da Europa do futebol.
Nem de empatar.
Nem de perder com dignidade.

Mais, se o Benfica não tem o respeito da Europa, que equipa portuguesa terá?

Força, Benfica.
Já ninguém se surpreende, se amanhã cair o Barça; podem é ficar em choque. Já aconteceu, quando o FC Porto ganhou a Taça dos Campeões (e a Liga). O mesmo se pode dizer da Grécia.

Como disse Mourinho, para se ganhar a Champions, não é necessário ser-se a melhor equipa; a sorte também tem um papel preponderante.
E olhem que ele é capaz de saber do que fala...

terça-feira, abril 04, 2006

Forasteiros exemplares

Celta–Benfica (1999/200). Balaídos, Vigo – 10.000;

Inter–Benfica (2003/2004). San Siro, Milão – 6.000;

Estugarda–Benfica (2004/2005). Gottlieb-Daimler, Estugarda – 7.500;

Lille–Benfica (2005/2006). Stade de France, Paris – 45.000 ;

Barcelona–Benfica (05.04.2006). Camp Nou, Barcelona – 5.100.

Os números não dizem tudo, mas dizem muito! Estes não são dados para consumo interno, mas um exemplo para o restante universo (e aqui refiro-me a uma escala global) desportivo.

Força GLORIOSO!

segunda-feira, abril 03, 2006

Académica em baixa

Ontem vivi um daqueles pesadelos desportivos – o auge destes episódios é um tal de 7-0 em Vigo – que, invariavelmente, me irá usurpar a mente ao longo das próximas semanas e ficar recolhido, para sempre, naquele canto “negro” da memória.

Quando, ao início da tarde, viajava até ao Sul, rumo à Amadora, não pude deixar de reparar que o Sol ficava para trás e, à sua frente, os céus cobriam-se de maus agoiros. Não só supersticioso, mas não fiquei indiferente aos anúncios divinos.
Continuei confiante: afinal era “esta” Briosa a jogar contra “este” Estrela, para, em apenas duas semanas – segue-se a Naval – “matar” o campeonato (e pensar noutro, mais ambicioso).

A tarde até começou bem para a Académica, com dois golos, de Joeano e Filipe Teixeira (que golaço), nuns primeiros 45 minutos tranquilos.

Todavia, os maus espíritos não deram descanso e, na 2.ª metade, tudo correu mal. À malta bastava deixar passar os minutos e, no momento certo, resolver o jogo em contra-ataque. E as coisas até correram dentro do previsto, a não ser o facto de o couro ter ido parar, na altura certa, ao sítio errado (entenda-se, aos pés de Gelson, que desperdiçou um golo feito).

Até podia ter sido uma goleada… só que não foi. Nem tareia, nem curto, nem vitória, nem sequer empate. Os locais são claramente mais fracos, só que, por vezes, os marcadores mexem-se ao sabor das atitudes e, nesse campeonato, o Estrela deu 10-0.


Os últimos minutos contam-se assim: aos 68’, Manu culminou com um golo um lance confuso, onde a bola ainda bateu, momentos antes, no poste de Dani; aos 89’, Manu saltou, Pedro Silva parou e Rui Borges empatou e aos 96’, o mesmo Rui Borges tocou, de cabeça, no poder dos seus 1,70 metros, colocando os visitados em vantagem. Para esquecer, professor!

P.S.: Não tenho nada contra os homens da Amadora, mas, de facto, sempre que me desloco ao "José Gomes" constato que este clube só pode actuar a este nível por engano.
Não tem adeptos (como é que é possível ser-se do Estrela com a Luz a apenas 5 minutos e Alvalade a 10) ; os que tem são, na maioria, mal-educados; tem um homem de cabeleira tricolor a cantar o Maria Albertina, ao vivo e desafinado, enquanto as equipas entram no relvado; não tem estruturas físicas para actuar na... 2.ª Divisão-B; não tem capacidade para receber a comunição social; tem uma equipa de futebol que, tirando dois ou três jovens lá da frente, dá vontade de rir.
Segue com 36 pontos e está a um passo da manutenção. Que triste!

Final em Alvalade

O Estádio José Alvalade recebe, no próximo sábado, a partir das 20H45, o jogo que coloca frente-a-frente os dois candidatos à conquista da Liga portuguesa 2005/2006. Podia desfiar aqui uma série de adjectivos que justificariam, do meu ponto de vista, o facto de uma destas equipas ser já a virtual campeã, à passagem da 30.ª jornada. Mas isso já seria, como se diz, chover no molhado. Por entre tantas virtudes, onde se inclui a sorte própria dos vencedores, pode-se sempre apontar o pragmatismo de Paulo Bento ou a audácia de Co Adriaanse. Falta saber quem tem (maior) estofo!

(O Benfica perdeu a carruagem cedo demais, mas para achar causas de tal facto basta olhar para dentro de casa!)

N'Doye: estilo urbano

Na passada quinta-feira, o jogador da Académica N’Doye cedeu uma entrevista ao jornal desportivo Record, onde, entre tantas coisas, falava um pouco do seu dia-a-dia à margem da sua profissão.

O senegalês, de 28 anos, confessou que, fora de campo, tem como maiores paixões a NBA (campeonato norte-americano de basquetebol) e o hip-hop e que, na verdade, nem gosta muito de assistir a jogos de futebol.

Até aqui tudo bem, mesmo não deixando de ser um modo de vida pouco habitual para quem é profissional da área. Estranho só mesmo a atitude do jornal que, na sua última página – onde promove diariamente um género de pódio –, atribui a medalha de lata (o escalão depreciativo da coisa) ao academista. A justificação inclui até o feliz termo "(...) é melhor procurar outra actividade".

Parece que os jornalistas daquela casa ainda não descobriram que existe vida para além da bola ou de manchetes fictícias por alturas da pré-temporada.

domingo, abril 02, 2006

Pensamento

Numa altura em que o campeonato só serve para assegurar um lugar na Champions League, torna-se maçador ver jogos do Benfica.
Parece que só servem para lesionar jogadores que poderiam dar o seu contributo noutras competições, em que até com todo o plantel apto o Benfica já seria a equipa mais fraca.

Quarta-feira, sem Nuno Gomes (talvez um dos jogadores mais respeitados no/do plantel), não vai ser fácil. Miccoli quer-se mostrar, mas não estou muito confiante.

Oh, well.