Vermelho

O Benfica venceu, mas não convenceu. E vai ver-se à rasca em Copenhaga. Rui Costa provou que os anos acumulados, ao mais alto nível – e quando a marquesa do médico, não atrapalha –, resultam em vantagem. E desta vez, com pré-época de “cabeça, tronco e membros”, está a postos. Fernando Santos volta a não reunir consensos. Exigisse mais à equipa por esta altura. Manuel Fernandes faz falta, sobretudo na ausência de criatividade, mais tarde garantida por Di Maria e pelo (necessário) reforço para o meio-campo. Que há-de chegar... espero. José Azevedo deitou a “toalha ao chão” a caminho da Torre. Não é fácil pedalar com seis milhões aos ombros – ou 20, segundo a “pérola” Freddy Adu. O norte-americano estreou-se perto dos 40 minutos. Uma semana depois de chegar. No Benfica, em Portugal, na Europa. Na maior prova de clubes do Mundo. De Estádio (quase) cheio. Tem 18 anos – menos dois que o líder do balneário do Sporting, portanto. E procurou a bola, os espaços onde tudo se passava, os colegas bão hesitaram em servi-lo. Sem receios de maior. E isso é bom. O Benfica tem a sina, nos anos recentes, de arrancar o campeonato em terrenos incómodos, onde normalmente acaba derrotado (e até goleado). E eu receio que a história se repita - frase retirada da obra Vieirinha rules. Emprestado para nos lixar.