A táctica do Sr. Co Adriaanse resulta, dirá o adepto-comum, apoiado numa análise objectiva, sustentada pelo percurso “azul-e-branco” neste campeonato e nesta Taça de Portugal.
Pois engana-se! Não resulta!
Apenas disfarça, frente às restantes 14 equipas do nosso futebol, com uma panóplia de recursos técnicos superiores do meio-campo para a frente – de Paulo Assunção a McCharthy, passando, obviamente, por Lucho e Quaresma.
Agora, frente a Benfica, Sporting e Sp. Braga, os adversários mais fortes desta temporada, apenas se têm visto empates ou derrotas. E não vale a pena esconderem este facto, igualmente visível numa competição como a Liga dos Campeões, onde até um Artmedia pode ser um opositor temido ao ex-campeão europeu (de há apenas dois anos).
Há quem diga que Co Adriaanse joga como uma “laranja mecânica”, aquela dos anos 70, mas a mim parece-me que joga “à cinco violinos”, aqueles dos anos 50. De qualquer das formas joga “à século” passado.Bem pode agradecer os (incompreensíveis) tremeliques de técnicos e jogadores nas visitas ao “Dragão” ou a (compreensível) carga motivacional que, hoje em dia, uma deslocação à “Luz” carrega. Foram os “pequenos” que tramaram os restantes candidatos.
O Sporting foi mais consistente e merecia, ontem, por tudo o que fez em 120 minutos, estar na final do Estádio do Jamor. Resta o campeonato para se fazer um pouco de justiça (se bem que já não acredito que o Sp. Braga consiga roubar o 3.º lugar ao FC Porto).

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