1. Se é que ainda não se sabia, passou-se a ter a certeza, que Portugal não tem “estofo” para este tipo de coisas, ou, melhor, para vencer este tipo de coisas. Se esta característica se revela até nos mais velhos – na forma de derrotas caseiras com a Grécia –, mais fácil se torna olhar para os miúdos, alguns pouco habituados à alta-roda, num esforço inglório de contrariar o destino.

Uns podem, outros não! As explicações dos responsáveis lusos ficam para qualquer dia – aguarda-se que não surjam no rescaldo do jogo com Angola.
3. Os estádios ainda não encheram (nem no jogo Portugal-França, onde havia clareiras do lado da central onde está a imprensa). Os responsáveis federativos andaram para aí a assustar a malta e a corrida às bilheteiras resume-se, para já, e com relativo entusiasmo, aos jogos das selecções da casa: Portugal e Ucrânia.
4. A TVI, televisão que, como todas as outras, promove o serviço público, resolveu dispensar meios (financeiros) para assegurar os direitos para a transmissão da prova. Claro que, à partida, poucos ficaram felizes, uma vez que, agora, além de termos de aturar os (maus) comentários na Liga portuguesa, ainda tínhamos de suportar a incompetência numa grande competição. Mas até aqui tudo bem. O real problema é quando, entusiasmado, dirijo-me ao aparelho mais próximo para ver o jogo de abertura do campeonato e deparo-me com… “Morangos com Açúcar”. Vejo Portugal, espero um dia e… “Morangos com Açúcar”.
Resumindo: Portugal e, suponho, meias-finais e final. Pobre cobertura!
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