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quarta-feira, maio 31, 2006

Private post

O projecto europeu de Manuel Machado em Coimbra esbarra num Medeiros que, além de ter agredido, selvaticamente, um jogador academista [o “capitão Paulo Adriano] na última visita à cidade, somou a notável marca de oito jogos na edição 2005/2006 da Liga portuguesa.

Foram 590 minutos, que, e além do cartão vermelho de Coimbra, lhe valeram a amostragem de mais três cartões amarelos.


Então vamos ver se entendi: a Académica quer discutir por um lugar europeu, recorrendo a um reservista de uma equipa que desceu à Liga de Honra. E que, para lá dos oito jogos que fez no ano passado, actuou por mais 37 vezes em quatro (!) anos de Guimarães. E o técnico da Briosa, que, ao que parece, tanto gosta dele, utilizou o rapaz (já com 29 anos), apenas por 12 vezes, na época 2004/2005, em detrimento de atletas como Paulo Turra e Cléber.

Há aqui qualquer coisa que não bate certo– talvez a política desportiva conimbricense, não sei. Ou será que vamos albergar todo os “infiltrados”?
(como gostam de chamar ao academista Dário os homens lá de cima)

Scolari: algum mérito

Se é possível encontrar algum mérito – sem contestações de maior – no trabalho de Luiz Felipe Scolari ao serviço da selecção portuguesa, esse, passa, essencialmente, pela capacidade em ligar a equipa ao resto do país.

Após décadas de afastamento, visível ao longo de uma série de campanhas falhadas, mas também no apoio efectuado junto do grupo de Humberto Coelho – que, na tarefa mais difícil dos últimos anos, bateu o pé à França campeã do mundo, na meia-final do Euro’ 2000 –, os adeptos uniram-se em redor de um grupo que, mesmo não sendo consensual, ninguém quer ver perder.

A felicidade em receber uma competição como foi o último Europeu, onde os nervos andaram sempre ali, à flor da pele, permitiu arrancar com uma cultura de identificação nacional, sustentada no fenómeno desportivo – algo raro, por cá.
Portugal tornou-se, e tal como já devia acontecer há muito, uma verdadeira bandeira do país.

Ontem, em Évora, a recepção à comitiva de Scolari, na câmara municipal da capital do Alto Alentejo, tornou a merecer destaque, com uma excitação máxima que chegou a roçar, diversas vezes, a histeria colectiva. Ali, não só para as crianças, mas também para muitos adultos, estão mais que jogadores de futebol. E essa mística é indispensável – se é que queremos ser mais que uma equipa de bons rapazes, já neste Mundial da Alemanha.

terça-feira, maio 30, 2006

Bases para Saltillo(s)

É devido aquelas notícias, que entram pela porta das casas das pessoas adentro, que o tal jornal, que todos criticam, mas que ninguém passa sem saber qual é a manchete do dia, não pode, infelizmente, ser apenas o rosto do combate pela liberdade e protecção das “fontes” no jornalismo português.

É também o veículo que manipula as mentes mais fracas, que destrói ilusões ou sonhos, quase sempre sem necessidade.

Ontem (dia 29), descobriu, em primeira mão, as causas da derrota - ou más exibições individuais – no Mundial da Alemanha.

Os jovens foram divertir-se na folga, sábado à noite. Eu também, ontem à noite. Eles hoje já trabalham. E eu também. Amanhã eles falham e a manchete de dia 29 vai estar presente, nas conversas de rua e de café. Já eu nunca falho.

P.S.: em 99,9 por cento dos casos, a razão dos nossos erros deveria ser encontrada no valor do adversário. Aliás, com KGB no mercado não há-de ser por aí que se perde com a, b ou c.

segunda-feira, maio 29, 2006

JVP: jogador do Sp. Braga

Já pude explanar, aqui, a admiração que tenho por João Vieira Pinto.

Acredito, que o veterano jogador, perto de completar 34 anos, está no topo da tabela dos grandes futebolistas portugueses das duas últimas décadas, a par de nomes como os de Figo, Rui Costa, Fernando Couto e Paulo Sousa (só para citar alguns).

A opção por permanecer pelo burgo retirou-lhe a visibilidade que um jovem prodígio, de águia ao peito, fez por merecer (sobretudo nas épocas de 1993/1994 e de 1994/1995). Mas não há-de ser por esse facto, por ele ter preferido jogar contra o Gil Vicente (sem desprimor para os minhotos) do que contra o Manchester United – e com menos tilintar de moedas nos bolsos – que o génio de um craque, como foi e é o de JVP, deve, ou pode, ser desvalorizado.

O meu post anterior* descreve bem a minha opinião em relação ao atleta e, por isso, não me irei repetir ou alongar. Como apaixonado do futebol, apenas posso revelar enorme satisfação por este jogador continuar a pisar os relvados portugueses.

Segue-se o Sp. Braga.


* clicka naquele "aqui", da primeira frase.

Troca na baliza

Deus escreve certo por linhas tortas!

Ou o único dizer popular pró-católico adaptável aos tempos que correm (e ao futebol que temos).

O rapaz que justificou a chamada do seleccionador - pelo que fez no campeonato português -afinal sempre vai à Alemanha, depois do infortúnio do guarda-redes dos sub-21, Bruno Vale, lesionado no jogo contra Sérvia e Montegro (0-2, isto correu mesmo mal).

O futebol é assim mesmo e, desta vez, coube a Paulo Santos o tal "prémio carreira" em forma de convocatória (aquele que Kenedy desperdiçou, em 2002).

Mas mais interessante que o desfecho, é sem dúvida o episódio que relata a viagem do jovem guardião do E. Amadora (e FC Porto), do Norte para junto da comitiva reunida em Évora. A ressonâcia magnética realizada numa manhã, não identificou (!) uma fractura num tornozelo - como se isto fosse possível - e, de imediato, os homens do corpo médico federativo deram o rapaz apto para a grande competição de Verão. Chegado ao Alentejo, aquilo que era apenas um toque impeditivo para um jogo no dia seguinte, tornou-se numa lesão grave, para mais de um mês.

Agora, e como eu sou muito criativo, tenho uma teoria: tentaram levar o Bruno Vale lesionado para Alemanha (uma vez que não iria jogar e, por isso, ninguém se aperceberia), camuflando a lesão impeditiva e poupando Luiz Felipe Scolari a uma substituição indesejável. Pinto da Costa fica a saber e não vai na conversa, ameaçando com um género de "ou dizem vocês ou digo eu!". O rapaz é dispensado, já que não é possível esconder a verdade do patrono portista e Paulo Santos, em forma de pedra no sapato, entra nas contas do seleccionador - que remédio.

É só uma teoria ficcionada! Vale apenas isso!

Mais e menos de Portugal sub-21


Mais:
Bruno Vale;
João Moutinho;
Varela;
Adesão do público;
Raul Meireles (o seu último jogo foi muito positivo).

Menos:
Quaresma;
Agostinho Oliveira;
Defesa de Portugal.

sexta-feira, maio 26, 2006

Portugal - 0 Sérvia e Montenegro - 2

Assim que vejo um lote de jogadores deste nível, como o da selecção portuguesa de sub-21, perder de maneira tão clara, gosto sempre de reafirmar que o futebol não se joga apenas com artistas. Não é novidade para ninguém, mas não custa sublinhar.

Esta geração – com nomes como João Moutinho, Manuel Fernandes, Ricardo Quaresma e Nani – dificilmente não constituirá, num futuro já próximo, e com uma ajuda de um Tiago ou de um Cristiano Ronaldo, uma das melhores equipas do mundo. Agora, que esse grupo vai ter um individuo rotulado de “caceteiro” – pelos adversários internos –, disso ninguém duvide.

Dá sempre jeito ter um petit companheiro, para ajudar na sombra. E seja ele quem for, que venha a ser ridicularizado por portistas e sportinguistas.

P.S.: E já agora, Portugal perdeu com um país que já não existe (o que seria mau) ou só perdeu porque jogou contra dois países (e isto não deveria ser ilegal)?

quinta-feira, maio 25, 2006

1.º reforço

Estádio da Luz, 20H30.

(enquanto destilam veneno e procuram - por entre roto, velho, trapo, acabado, lento, arrastado - o melhor, ou pior, neste caso, adjectivo para qualificarem o melhor "n.º 10" da história do futebol português, seria uma boa ideia começarem por arranjar alguns relvados deste país, normalmente em condições precárias para receber jogadores deste gabarito).




Euro 2006: balanço negativo

A 1.ª ronda do Campeonato Europeu de sub-21 terminou ontem e, para desilusão, ficou longe de se revelar benéfica para o nosso futebol.

1. Se é que ainda não se sabia, passou-se a ter a certeza, que Portugal não tem “estofo” para este tipo de coisas, ou, melhor, para vencer este tipo de coisas. Se esta característica se revela até nos mais velhos – na forma de derrotas caseiras com a Grécia –, mais fácil se torna olhar para os miúdos, alguns pouco habituados à alta-roda, num esforço inglório de contrariar o destino.

2. Nem sequer me dei ao trabalho de os contar, mas, pelo que me tem chegado aos ouvidos, numa ou noutra notícia, tenho reparado que não é caso raro haver quem ande, por estes dias, a fazer o “aquecimento” para a grande competição do Verão.
Uns podem, outros não! As explicações dos responsáveis lusos ficam para qualquer dia – aguarda-se que não surjam no rescaldo do jogo com Angola.

3. Os estádios ainda não encheram (nem no jogo Portugal-França, onde havia clareiras do lado da central onde está a imprensa). Os responsáveis federativos andaram para aí a assustar a malta e a corrida às bilheteiras resume-se, para já, e com relativo entusiasmo, aos jogos das selecções da casa: Portugal e Ucrânia.

4. A TVI, televisão que, como todas as outras, promove o serviço público, resolveu dispensar meios (financeiros) para assegurar os direitos para a transmissão da prova. Claro que, à partida, poucos ficaram felizes, uma vez que, agora, além de termos de aturar os (maus) comentários na Liga portuguesa, ainda tínhamos de suportar a incompetência numa grande competição. Mas até aqui tudo bem. O real problema é quando, entusiasmado, dirijo-me ao aparelho mais próximo para ver o jogo de abertura do campeonato e deparo-me com… “Morangos com Açúcar”. Vejo Portugal, espero um dia e… “Morangos com Açúcar”.
Resumindo: Portugal e, suponho, meias-finais e final. Pobre cobertura!

quarta-feira, maio 24, 2006

É preciso muito azar!

TRINIDADE E TOBAGO: Russel Latapy

O imaginário academista, dos tempos da "travessia no deserto", reuniu incontáveis personagens, uma das quais Russel Latapy. Ele está de "volta", para o Mundial.

Ninguém poderia imaginar que, tantos anos depois, os adeptos de Coimbra (e do país), ainda fossem ter a oportunidade de vibrar com a alegria contagiante, na hora de tocar no esférico, de Russel Latapy. Aquele rapaz pequeno e franzino (de um 1,70 metros) que, um dia, vestiu a camisola da Académica está de volta, não à cidade – que se tornou demasiado pequena para tanto futebol –, mas no Campeonato do Mundo da Alemanha, onde vai vestir, aos 38 anos (que fazem dele o jogador mais velho da competição), a camisola da selecção de Trinidade e Tobago.

Tal como acontece com os reais "craques", Latapy tornou-se imortal, nas memórias de adeptos que guardaram o seu nome numa galeria recheada de "gigantes" da bola e apenas, aos poucos, perderam a esperança de o ver de regresso. Passaram anos e mais anos. Até que, finalmente, o "cheiro" daquele futebol se torna, outra vez, acessível.


Depois da "aventura" conimbricense – sempre pela divisão secundária -, o "cérebro" ofensivo seguiu mais para Norte, onde representou o FC Porto (1994 a 1996) e o Boavista (1996 a 1998). Nas Antas viveu momentos de glória, como a consagração como bi-campeão , e de tragédia, caso daquele penálti falhado, numa eliminatória europeia com a Sampdoria, que significou a eliminação portista da prova.

De "xadrez" ao peito, Latapy somou mais glórias (como uma Taça de Portugal, em 1996/1997) e admiradores, até abandonar, de vez, o território nacional. O médio, oriundo de uma desconhecida Laventille, era, agora, um homem e sentia-se preparado para descansar, nos derradeiros anos da carreira, no modesto Hibernian (da Escócia).


Mas quem lhe mandou não saber jogar mal, ao ponto do colosso - sobretudo, de carteira -, Glasgow Rangers o convocar, mais uma vez, para a alta roda do futebol europeu. Os adeptos do país das Terras Altas renderam-se e, na entrada para a reforma, ainda passou por Dundee United e Falkirk (onde, actualmente, acumula os cargos de treinador e de jogador).

Descansado, jamais deixou de servir a nação que o viu nascer. Quando já poucos acreditavam, talvez nem mesmo ele, Russel Latapy recebeu o mais valioso (e justo) prémio de carreira, com o apuramento do seu país para um Mundial de futebol. A veterania no mundo da bola não é factor de desconfiança, muito menos quando a qualidade está lá. Por isso, nem passou pela cabeça do seleccionador Leo Beenhakker abdicar do "craque" na hora da convocatória. Ao lado do mediático Dwight Yorke, Latapy vai marcar presença onde todos querem estar.

Desta vez, de vermelho e... preto. Para matar saudades.

Jogada de antecipação

Durante a época 2006/07, Ivanildo vai lesionar-se ou estar incapaz de jogar durante dois jogos do campeonato.
Ambos contra o FCPorto, claro...

terça-feira, maio 23, 2006

Euro 2006: Portugal - 0 França - 1

Portugal perdeu, outra vez, na abertura da Eurofesta nacional.

A desilusão não é exclusiva dos mais velhos e, por isso, os rapazes decidiram repartir as tristezas das estreias pelos portugueses de todas as idades. Desde já, agradeço atenciosamente.

O mister Agostinho Oliveira, que até tem em mãos um grupinho jeitoso, não consegue, dê por onde der, transformar um número de elementos talentosos num colectivo competitivo. Esta noite, conseguimos observar um espectáculo onde, em 90 minutos, apenas através de pontapés para a frente, estilo distrital conimbricense – da mais baixo –, se conseguiu chegar perto da baliza gaulesa.

O meio-campo “morreu” cedo, à hora do intervalo, e, a partir daí, foi fácil aos rapazes de Boloni… perdão, René Girard, meterem num bolso sem fundo os três preciosos pontos.

Agora, levantem a cabeça! Não são assim tão maus, apesar de não serem, também, tão bons quanto dizem. Grande França! (menos porrada e seria o ideal)

P.S.: Se este Europeu se converter numa desilusão, a quem se poderão assacar responsabilidades: ao seleccionador ou ao chefe.

Assim se fez um campeão


Podem tirar o som, a música espanhola é uma merda.

segunda-feira, maio 22, 2006

A real desilusão deste mundial...

...é a não convocatória de Deivid para a selecção das quinas :(
Parecia fácil, hein, cara?
Tudo jóia...

O homem em quem "ninguém" acredita


A análise dos factos consegue ser cruel com um treinador.

Antes de vir para o SL Benfica, Fernando Santos tinha sido o treinador que, apesar de quatro campeonatos consecutivos do FC Porto, ainda conseguiu um quinto. É responsável por esse feito: não ganhou os quatro anteriores, mas conseguiu o quinto. Quantos clubes ganham mais do que cinco campeonatos seguidos? Poucos, quase nenhuns. Entretanto, Sporting e Boavista ganharam os seus títulos, o que não surpreendeu ninguém, dada a rotatividade normal na lista de vencedores, no mundo do futebol português. Fernando Santos seguiu para a Grécia, onde conseguiu fazer muito com pouco, grangeando prestígio e reconhecimento internacional. No Sporting, deixou fugir o título e o segundo lugar nas últimas jornadas, em que perdeu mais jogos do que no resto do campeonato todo, numa altura em que estava francamente limitado de hipóteses para o miolo do terreno.

Hoje, Fernando Santos é treinador do Benfica e a História reescreve-se. O "grego foi lá para fora e quase não ganhou nada (ganhou uma tacita, mas, isso, quem é que não ganha?)", "deu cabo do meu Sporting... aquele jogo contra o Camacho foi um ultraje! e o Genclerbirligi para a UEFA? e o Setúbal da segunda divisão para a Taça? ", "não conseguiu o fácil 'bi-tri' (hexa, para os nortenhos portistas), ou até mesmo um hepta, tão acessível a uma equipa com Drulo, Za, Jardel, etc.!".

Por favor, respeitem o futebol. Já chega. Fernando Santos é um treinador respeitado e que, apesar de não ter sido primeira escolha, será o comandante da nau benfiquista durante os próximos dois anos, de acordo com o seu contrato*. Não precisará certamente de dois ou sete meses para se adaptar ao futebol português e trabalhará com amor ao clube (juntamente com o seu brio e honestidade profissional). Cometerá erros: substituições tardias, pouca rotatividade no plantel, etc. Será contestado. Será ainda mais contestado por ser português. Jamais será o treinador consensual que a nação benfiquista ambicionava - mas esse nunca mais treinará o glorioso.

Boa sorte, Fernando Santos. Pior que o Koeman, será difícil, principalmente nas primeiras jornadas.


*Duvido que sinta um apelo para treinar o clube do seu coração em Espanha, um chamamento da família, que está na terra natal, ou que alguém pague para o levar. Pior, duvido que o despeçam, pois Veiga iria atrás - e a dupla VV é eterna...

Para quem se importa com futebol a toda a largura!

Da Liga de Honra para a 2.ª Divisão descem:
Moreirense, Sp. Covilhã, Barreirense, Marco, Ovarense e Maia.

Da 2.ª Divisão para a Liga de Honra sobem:
Trofense e Olivais e Moscavide

Da 2.ª Divisão para a 3.ª Divisão descem:
Valdevez, Vilaverdense e U. Torcatense (série A); Al. Lordelo, Pedras Rubras e Sanjoanense (série B); Benfica Castelo Branco, U. Coimbra e Oliveira do Hospital (série C) e V.Setúbal B, Silves e Oriental (série D).

Da 3.ª Divisão para a 2.ª Divisão sobem:

Bragança e Maria da Fonte (série A); Vila Meã e Lourosa (série B); U. Lamas e Avança (série C); Eléctrico e Mirandense (série D); Atlético e Machico (série E) e Estrela de Vendas Novas e Messinense (série F).

Da 3.ª Divisão para as distritais descem:
Vinhais, Monção, Valenciano, Correlhã e Valpaço (saérie A); S. Rio Tinto, Padroense, Cinfães e Tarouquense (série B); Cesarense, Estarreja, Fornos Algodres, Marialvas e Arrifanense (série C); Beneditense, Fundão, Vigor da Mocidade e Amiense (série D); Vialonga, F. Benfica, Ouriquense, Vlilafranquense e Tires (série E) e Aljustrelense, Sesimbra, Castrense, Monte Trigo e Farense (série F).

Ah, grande Mirandense!

sábado, maio 20, 2006

Fernando Santos no Benfica

E ao fim de tantos nomes lançados ao ar, que ao longo de semanas induziram em erro a massa adepta benfiquista – incluindo o nosso próprio blog – o escolhido para dirigir o Benfica é o técnico Fenando Santos.

Há vantagens nesta escolha, sobretudo depois de outros candidatos, sobretudo os de maior visibilidade (casos de Carlos Queiroz e Seven-Goran Ericksson), terem já sido alvos das piadinhas adversárias ao longo dos últimos dias. Fernando Santos, esse, saiu incólume.
Vou agora sair de casa, já com o ombros bem esticados, pronto a receber as piadas que, certamente, vão descrever o novo treinador “encarnado” como um derrotado.

Para mim está tudo bem. O homem conhece o futebol português, a cidade e o clube. Não haverá revoluções, apenas contratações cirúrgicas para três/quatro posições e, depois, um colmatar das saídas, caso se confirmem as pretensões de outros com argumentos poderosos (ou caso o “Mundial corra bem aos seis ou sete jogadores do Benfica - o caso australiano ainda não é certo - que lá estarão presentes). Eu estou confiante no trabalho daquele que ainda muitos conhecem como o "Engenheiro do Penta".

P.S.: o Rui Costa rescindiu esta tarde com o AC Milan.

sexta-feira, maio 19, 2006

É galo!

E agora avivem-me a memória.
Quem é que, este ano, desceu da Liga à Liga de Honra?

Um Penafiel, um V. Guimarães, um Rio Ave e...

P.S.: E daqui, das duas uma: ou sai justiça ou o N'Dinga regressa do túmulo.

Carlos Queiroz no Benfica (há quem diga)

Após semanas de espera, há quem coloque as mãos no fogo que Carlos Queiroz, actual técnico-adjunto de Alex Fergunson no Machester United, está a caminho do Estádio da Luz.

O português – um dos mais conceituados treinadores do futebol europeu – será o substituto de Ronald Koeman, tendo até já assinado, ontem à noite, um contrato de dois anos (informação SIC Notícias).

Numa reacção ainda a frio – a notícia saiu na Lusa à meia-hora – só me consigo recordar dos percursos pouco felizes em Alvalade (aquele inesquecível 3-6) e em Madrid (num Real impossível de controlar).

As experiências como técnico principal, a lidar com homens de barba rija, não foram as mais felizes, mas, neste momento, e depois de acumulados tantos anos de carreira (e consequente conhecimento), não me parece que esta seja uma má opção. Talvez um Mourinho agradasse mais aos benfiquistas, mas isso…


Da lista de possíveis técnicos ficaram afastados Sven-Goran Eriksson e José António Camacho. O espanhol até poderá regressar um dia, mas o sueco despediu-se, para sempre, de uma massa adepta que não se esquece dos sucessos de finais de 80, princípios de 90. Esperemos que esta seja a única despedida, um tal retorno que não se concretiza, desta temporada.

quinta-feira, maio 18, 2006

FC Barcelona!


Honra ao vencidos, glória aos campeões.
O FC Barcelona é o novo campeão europeu. Pelo segundo ano consecutivo, há uma reviravolta numa final da 'Champions: fantástico!
Se o Barça ganhou, este ano, contra o Henry... nem quero imaginar como irá ser a meia-final da época que virá, contra o Chelsea, com Henry!

quarta-feira, maio 17, 2006

A quem possa interessar...

Gelson , Danilo e Nuno Piloto renovam pela Académica!

Depois destes jogadores terem passado por meio país e por um quinto da Europa o desfecho foi... a renovação.

E a notícia é: ainda bem que a Briosa já consegue lutar com os milhões dos outros; ou então ninguém os queria e havia por aí amigos jornalistas a promover rapazes sem qualidade.

E já agora! Isto são boas ou más notícias?

Começou... I

Até agora, Rui Costa e Marcelo Carrusca.

terça-feira, maio 16, 2006

Sem surpresas?

A convocatória de Scolari:

"Os 23 de Portugal:

Guarda-redes: Bruno Vale (E. Amadora), Quim (Benfica), Ricardo (Sporting)

Defesas: Fernando Meira (Estugarda), Miguel (Valência), Caneira (Sporting), Nuno Valente (Everton), Paulo Ferreira (Chelsea), Ricardo Carvalho (Chelsea), Ricardo Costa (F.C. Porto)

Médios: Deco (Barcelona), Petit (Benfica), Costinha (sem clube), Hugo Viana (Valência), Maniche (Chelsea), Tiago (Lyon)

Avançados: Cristiano Ronaldo (Manchester United), Hélder Postiga (St. Etienne), Boa Morte (Fulham), Figo (Inter), Nuno Gomes (Benfica), Pauleta (PSG), Simão (Benfica)."

- Ricardo Costa? Porquê? Ricardo Rocha não seria melhor? Em que é que o Costa é melhor que o Rocha?

- Bruno Vale? Então e Paulo Santos?

- Do meio campo, apenas Deco, Petit e Tiago foram titulares dos seus clubes, ao longo da época que agora acabou.

- Quaresma? Em relação à "concorrência" que o extremo poderia ter (considerando que o estilo de jogo que a nossa selecção tem apenas requer a convocatória de quatro extremos), penso que apenas o cigano apenas poderia competir com Boa Morte.
Na cabeça de Scolari terão pesado a importância do campeonato inglês, em comparação com o português, e a experiÊncia de Boa Morte na Selecção.
Scolari não quer queimar etapas a Quaresma, que terá um Europeu sub-21 para brilhar. Estar convocado para ambas as competições seria um disparate... ficamos todos a ganhar.

A partir deste momento, acabaram-se-me as queixas.

Força, jogadores!
Façam o melhor que conseguirem, e que a sorte esteja convosco!

Inteligente.

Até gostava de ver como seria...

segunda-feira, maio 15, 2006

mais um...

Fernando Santos...

FC Porto confirma superioridade

O FC Porto conquistou ontem a sua 13.ª Taça de Portugal – igualou o Sporting, no número de vitórias na prova –, consumando, e tal como se esperava, a 5.ª “dobradinha” do seu historial.

Num ano atípico, bastou ao FC Porto errar menos que os outros para se assumir, sem dificuldades de maior, como a melhor equipa portuguesa do ano.
O técnico Co Adriaanse nunca teve arte para convencer os adeptos, que apenas cessaram com os ataques de fúria à medida que os outros candidatos iam ficando para trás - principalmente o Benfica, transfigurado de fora para dentro. Mesmo não acreditando na versão 2005/2006 do FC Porto – sobretudo no que diz respeito à disposição táctica, que considero ser facilmente ultrapassável – há que concordar que os portistas foram os melhores.

Para o ano há mais!

P.S.: No futebol é preciso sorte e o Adriano, como melhor reforço de "Inverno" do país futebolístico, foi uma ajuda preciosa.

Sá Pinto marca na própria

Sá Pinto volta a calçar uma bota bem apertada ao técnico Paulo Bento –após meses sem pressão, num ano em que ninguém lhe podia exigir o título (sobretudo, dado o mau arranque de José Peseiro) –, que, agora, tem pela frente o seu primeiro verdadeiro desafio.

O homem que trouxe ao Sporting novo fôlego, que se prepara para atacar o título de campeão, está, pela primeira vez, numa posição desconfortável, depois de tomar uma decisão que muito dificilmente reunirá consenso.

Mais que o estatuto do “capitão” leonino, vale a adoração de sócios e adeptos e, com certeza, o apoio de muitos membros da actual direcção. Sá Pinto encenou a despedida, voltou atrás – como se fosse o Sporting a necessitar dele – e afirma, com naturalidade, junto da entidade patronal, a legitimidade de auferir mais uns milhões durante a próxima época.

A verdade é que Sá Pinto já não tem pernas para um “grande”, talvez nem mesmo para alguns dos “pequenos”. Mas insiste! E, assim, até terá perdido a oportunidade de exercer outras funções no "seu" clube de (quase) sempre.

Paulo Bento surpreendeu, apareceu com aquele rosto determinado de sempre, afirmando à frente de câmaras e de microfones que não conta com o jogador. O presidente FSF apoiou o técnico e, se isto não acabar ao murro, é provável que se esteja a colocar, neste episódio, a primeira pedra para o sucesso.

P.S.: Espero que Sá Pinto não se chateie a sério com o homem. Desta vez, não há Rui Águas para ajudar.

sábado, maio 13, 2006

Até agora... 4

- Erickson;
- Zacheroni;
- Camacho;
- Trapatonni...

...and the list goes on!

quinta-feira, maio 11, 2006

O incrível acontece!

O Sevilha ganhou a taça UEFA!
A parte incrível não é essa, uma vez que até o FC Porto já ganhou a versão rasca desta 'UEFA de segunda cuja final o Sporting atingiu, o ano passado.
O incrível, mesmo, foi Luís Fabiano ter contribuido... com um golo!
No futebol, tudo é possível...

quarta-feira, maio 10, 2006

Mentalidades... a mudar

Quando o Benfica foi campeão, houve uma tentativa de enfraquecer um dos campeonatos mais renhidos das últimas décadas. Que foi o FC Porto que perdeu muitos pontos em casa, diziam as mentes mais atrasadas... como se o FCP fosse campeão por defeito (podem ler com duplo sentido, se quiserem...), e que terá dado uma "abébia" aos de Lisboa. Sim, os azuis dos três treinadores numa época, que perderam uma data de pontos em casa.

Pensando assim, este campeonato foi uma merda e o Benfica terá dado uma abébia ao clube regional mais a norte. Ridículo, não? Memórias curtas. Menos leite, nesse café, talvez ajude a refrescar esses neurónios...

Benfica 2005/2006 (em BD)


Em Portugal, nada de novo...

- O FC Porto "tira" o lugar a dez titulares para abrir caminho aos vizinhos. Valente atitude, não? Siga...;

- O mesmo FC Porto que beneficiou das verdadeiras fraudes que foram as lesões de Nuno Valente ou Bruno Vale (que vergonha!), ou das fictícias opções tácticas que foram as exclusões de Maciel e Marco Aurélio, por parte dos treinadores do Leiria e do Belenenses, respectivamente;

- Belenenses que desceu. Atirado para a "segunda" por um homem com experiência na matéria - Couceiro. O génio que quebrou a longa série de jogos seguidos de Marco Aurélio para ajudar o clube que havia treinado meses antes. Sem glória nem mérito, uma vez mais. Luis Campas? Qual quê, o Couceiro é que está a dar;

- O Guimarães desce, depois de ter prometido a Europa quando se encontrava duas vezes na zona de despromoção - a primeira, antes do campeonato começar, a segunda, já pela segunda volta "adentro". Só espero que o outro senhor não tenha comprado as sapatilhas para ir a Fátima;

- Entretanto, estende-se o tapete ao benfiquista Pimenta Machado, que mais fez pelo clube que este presidente, que se viu livre do outro Machado (o tal benfiquista que colocou o Nacional "do campeonato do Sporting" na Europa. Último dos primeiros, primeiro dos últimos... um criativo, este Rui Alves...);

- Koeman decide inventar uma vez mais. O Benfica perde e fica em terceiro lugar, pela primeira vez em três anos. Lá começará a época dos vermelhos bem mais cedo que a de todos os outros. Para o melhor e para o pior - o que vale é que esta nova terá somente 30 jornadas...;

- o holandês já teria a cabeça no "p.s.uvê". Deixa noites europeias de glória - impensáveis, há anos atrás. Ajudou o clube a encher os bolsos com golos de belo efeito - os únicos campeões com quem o Benfica jogou foram o Barcelona (de Espanha) e o Liverpool (da Europa). Mérito de Koeman, mas também de Veiga e Vieira, que conseguiram "vender" o homem que marcou mais de 130 golos ao longo da sua carreira como "central". Impensável, há uns anos atrás - a parte da venda de um treinador dos vermelhos. Terá dado para pagar a borrada que foi Moretto?

- Outra vez Koeman: faz mais pontos que Trapattoni e fica em terceiro. É obra;

- Na segunda divisão, um jogo entre serranos e algarvios empata a 5 (!). Há um lance que evitaria a despromoção dos da Covilhã, mas que o árbitro DA REGIÃO PORTUGUESA ABAIXO DO ALENTEJO decidiu anular. Que beleza, tudo jóia...;

- Paulo Bento renova. Carlos Martins deverá abandonar o clube para o qual o presidente recém eleito projectou "a manutenção dos jovens valores saídos da Academia". O mesmo presidente que dá a "palavra de honra", para depois "mudar de opinião". Como deverá mudar Sá Pinto, que deverá acabar a sua época novamente expulso... ou lesionado, pois claro;

- Douala quer sair. No entanto, Peseiro ainda não tem clube. Haja esperança, Roudolph...

E mais, muito mais. Assista-se, agora, à dança de treinadores do Benfica, que substitui a novela que foi "a contratação do novo ponta-de-lança do Benfica", do ano passado. "Aí vem ele, Tom Tom Tom Tomasson"...

PS: será que Koeman se riu das facilidades com que o Benfica consentiu os golos frente ao Paços? Eu sei que não.

terça-feira, maio 09, 2006

Força Belém

Não sou de lamentar desgraças alheias, para mais quando tudo é tão mal pensado que o desfecho trágico se torna justo.

No entanto, a despromoção do Belenenses, clube que, normalmente, recolhe simpatias unânimes, não deixa de manchar a história recente do futebol nacional. O primeiro que se atreveu a combater o domínio dos “grandes”, ainda na década de 40, e que revelou ao país nomes enormes de craques inesquecíveis – Matateu é daqueles mitos que tenho pena de não ter podido presenciar – deixa um espaço vazio, que nunca poderá ser ocupado por qualquer Naval, Gil Vicente, P. Ferreira, E. Amadora, Beira-Mar ou Desp. Aves.
Claro que, todas estas equipas, não são culpadas dos erros contrários, nem poderiam abrir caminho ao estatuto, prejudicando-se a si mesmas – isto é que seria fair-play, ah!?.

As gentes (correctas) de Belém, a história deste emblema, merecem um regresso rápido à alta-roda do desporto-rei português. Para o ano, também sou “azul”.

P.S.:
Marco Aurélio;
Amaral, Péle, Rolando, Rui Jorge;
Ruben Amorim, Sandro Gaúcho (Rui Ferreira);
Paulo Sérgio, Zé Pedro, Silas;
Meyong.
(como é possível descer com esta equipa?)

Memórias curtas

As coisas andam realmente confusas, para os lados do berço da nação. Se já não bastava ter de viajar até Portimão na próxima época, ainda anda por lá um grupo de associados a querer perpetuar a permanência minhota no escalão secundário.

Memórias curtas!

O que vale é que, no campeonato que aí vem, já não descem seis equipas – como aconteceu este ano. Senão, ainda se arriscavam a chorar mais uma vez e a terem de visitar um Trofense ou um Dragões Sandinenses (clubes que muito respeito).

E termina aqui o capítulo “Guimarães” – isto, para ninguém me acusar de estar a ficar obcecado. Até qualquer dia!
(nunca mais seria preferível; mas dificilmente possível)

segunda-feira, maio 08, 2006

Finalmente, a justiça chegou!

Nos finais da década de 80 roubaram-nos o lugar, ilicitamente, num caso de comprovada corrupção – que ficou conhecido como N’Dinga, após uma inscrição pela porta do cavalo do ex-jogador vimaranense – que, um dia, foi apelidado por um dos altos dirigentes desportivos do burgo como “o maior escândalo da história do futebol português”.

Nem que seja só por um ano, mas, admito sem hipocrisias, a despromoção do V. Guimarães sabe-me bem, como uma das minhas vitórias desportivas pessoais que guardarei, com prazer, nas minhas memórias.


Esta imagem é mais um exemplo de paixão clubística

A Académica, sempre bem maior que qualquer Guimarães – em todos os aspectos, incluindo o número de adeptos, dentro e fora dos estádios –, caiu numa 2.ª Divisão, tinha eu oito anos, e arrastou-se, com falhanços incríveis na viagem pelo regresso, por lá durante uma década. Quando pude ver a Briosa no seu lugar já tinha atingido a maioridade e, comigo, crescido um desejo insaciável, comum a quem conhece a nossa história, de ver aqueles indivíduos “morrer, lentamente, dentro do campo”.

E se tivesse sido feita justiça? E se tivesse sido o Vitória, a descer à 2.ª naquele ano? E se os erros academistas não fossem exclusivos e afundassem, de uma vez, a malta vimaranense? “Se’s” que pouco interessam, por agora. A justiça fez-se dentro do campo, tal como nós sempre gostámos que acontecesse.

P.S.: “Que adeptos fantásticos tem o V. Guimarães”. Ou outro elogio do género, comum, hoje em dia, do observador do futebol português. Para mim, é o comentário mais ignorante que pode haver.
Um aninho, pelo menos um, sem cadeiras pelo ar; sem porrada à porta do estádio (e isto dá para os jogadores das outras equipas, para os próprios atletas, para os adeptos adversários ou mesmo entre as falanges de apoio locais), sem medo de apoiar, qualquer que seja a cor; sem invasões de campo; sem agressões verbais a tudo e a todos; sem esperas antes e depois dos treinos e jogos; sem visitas a casas de atletas; etc....

A nossa Liga está mais “limpa”!

Académica 2005/2006: para esquecer

A Académica pintou, ontem, um fiel retrato daquilo que foi o seu campeonato, na edição deste ano da Liga portuguesa. Acabou com as “calças na mão”, à espera de milagres, como os momentos de inspiração do ex-proscrito Joeano (13 golinhos, em pouco mais de meia competição) ou do moribundo Penafiel. Valeu o goleador, numa partida onde, mais uma vez, a atitude dos funcionários do clube de Coimbra esteve longe de ser a melhor.

Como cereja em cima do bolo, só mesmo ter ficado atrás da Naval – no ano de estreia dos figueirenses no principal escalão – o que, diga-se, é desfecho inteiramente justo pelas diferenças de posturas (e orçamentos) das duas equipas.

Para o ano há mais. A quinta temporada consecutiva na 1.ª Divisão, onde se espera, finalmente, que a Briosa aproveite o potencial que tem ao seu dispor (sobretudo humano, como ontem se pôde ver num estádio com 26 mil sofredores), para consolidar o lugar no topo do futebol nacional – é preciso acertar, de uma vez. Com mais qualidade e menos brasileiros. A Académica torna a jogar para a Europa!

sexta-feira, maio 05, 2006

Alerta de choro e colinho!

Senhor Luis Filipe Vieira... então você não sabe que quando diz que "Liedson é um vulgar jogador"(que é), a imprensa vai alimentar o ódio de muita gente, que vai ler "Liedson é um jogador vulgar"(que também o é)?

E aqui vamos nós...

Adivinha...

Que nome se dá ao que um casal faz, de mãos dadas, quando atravessa o hall de entrada e entra na sala de estar, em Guimarães?

Solução:
Seleccionar texto daqui --> Passar da primeira para a segunda divisão <-- até aqui.

quarta-feira, maio 03, 2006

Ok, está confirmado...

...Koeman está de saída.

Azares acontecem (II)

Enfim...

Nani e Tonel chegaram quatro minutos atrasados. Quatro. A um local que fica um patamar abaixo do terreno de jogo. Onde teriam de chegar com um documento identificativo.
O processo demorou meses.

Quem está a gozar com quem?

Miccoli...

Chegou, marcou quatro golos, e agora querem cinco milhões por ele.
Mais dois milhões de salários, por ano.

Acreditam que se consegue bem melhor, em Portugal, só pelo preço dos salários do italiano? Não se ganha em prestígio, de forma a atraír outros estrangeiros, mas... so what? O Benfica sempre ganhou tudo com jogadores portugueses.

Arrivederci, bambini...

terça-feira, maio 02, 2006

Paciência...

...também o Manchester United desceu de divisão.

Cheer up... há vida para além do futebol.

Fait-divers... já?!

"Vamos continuar a lutar. Mas vi os golos do jogo entre o Rio Ave e o Sporting e foram situações cómicas. Se vão ter as coisas assim tão fáceis até ao fim vai ser mais complicado para nós"
- Ronald Koeman, acerca do jogo dos rivais Sporting.

Quando encontrar a parte de que todos se queixam e acerca da qual está um quarto do Portugal desportivo pasmado, prometo que me junto ao coro.
Até lá, acho que o holandês não disse nada que não tivesse acontecido e não previu nada que não possa vir a acontecer.

Tristes deveriam estar os benfiquistas, que têm um treinador que baixou os braços depois do jogo contra o Sporting, da segunda volta do campeonato. Foi um ponto de viragem "mental", e a partir daí a equipa nunca mais se encontrou na competição interna.

Por falar em Sporting, alguém do Rio Ave disse que Koeman "não questionou a defesa do Benfica quando o Liedson fez o que quis"
. Acho que até foi o infeliz que marcou um autogolo e talvez quisesse sacudir a água do seu capote furado, que tanta água meteu durante o jogo. Auto-flagelamento para se tentar defender é coisa hilariante... Misturar mérito do ataque (Sporting na Luz) com o baixo nível da defesa e um jogo com situações extremamente ridículas (para ambos os lados, em Vila do Conde) foi a coisa mais estúpida que se disse acerca do caso... e não foi pouca!

Sorriram os sportinguistas, todos contentes, pois o Benfica não lhes ganhou nem empatou, esta época. Benfica que vergou o agora campeão por duas vezes... são campeonatos "diferentes", já dizia o outro (que tem a sua Nacional equipa a reemergir, vá lá...). Rivais de Lisboa, acordem: não ganhar nada é que é grave - a Supertaça são "trocos".

segunda-feira, maio 01, 2006