
Lembrei-me ontem à tarde de escrever acerca do técnico da U. Leiria, Jorge Jesus – também gosto daquela do “Cavalo Branco”. Nada mais justo, aliás, depois das vitórias consecutivas convincentes na recepção ao Benfica (3-1) e na visita ao Nacional (4-1). Pois é, naquele post de dia 6 faltou mesmo um elogio mais que merecido a quem montou a estratégia (mea culpa, que por vezes penso demais das quatro linhas para dentro).
A verdade é que, neste preciso momento, e quando circulo no meu carro podre (uma avaria que me vai custar o coiro), ouço o homem do momento no noticiário desportivo da TSF. “Grande f.d.p.! Não é que me roubou a linha de raciocínio”.
“(...) de timbre exaltado” diz o locutor, antes de lançar o r.m.. O treinador fala, irado, “daqueles de casacos caros e bons diálogos” e contrapõe “com os bons resultados”. Mais nada! Deixa corado quem duvidou do seu valor, acredito que apenas por um preconceito estético primário. Realmente aquele cabelo, aquelas vestes, aquelas flash-interviews, os balanços a frio... não lembram ao Diabo (reparem que, respeitosamente, coloquei maiúscula, não vá um adepto do demo ficar ofendido!) – devia ser irradiado!
Os nossos treinadores deviam ter todos sobretudos de marca, falinhas que derretem e uma bela pasta num cabelo fashion. Seriamos todos muito mais felizes: Carvalhal deixava de comentar na SportTV (passava a treinar o Benfica); Couceiro ainda treinava o FC Porto (o estilo há que ser proporcional ao posto); Paulo Bento fazia do Sporting campeão Europeu (mas há que ler mais poesia. O discurso já se torna entediante); Vítor Pontes treinava o V. Guimarães por muitos e bons anos (que assim seja); João Carlos Pereira pegava no Nacional e dava razão ao Rui Alves e, como corolário deste cenário perfeito, Luís Campos construía um Gil Vicente a lutar pelo título (ai construía, sim senhor!).
Os novos “Mourinhos”. Esses injustiçados que tanto já fizeram... e perderam!
P.S.: Já me esquecia! E ainda dávamos um apito ao Coroado que passava a arbitrar TODOS os jogos da Liga (e bem, desde que não trocassem as voltas ao homem a falarem um hispano-argentino).
3 comentários:
Quem?!!
Quem?!
Nã... a primeira foi o Luís Campos!
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